Sou crítico contumaz da gestão Pedrinho, sobretudo no departamento de futebol - e não é porque chegou a uma final que agora tudo são flores. Mas a correção de rota com as chegadas de Admar, Diniz e os reforços da última janela colocou o Vasco num caminho melhor que um ano atrás.
É preciso seguir qualificando o elenco (que ainda não é G8) e respaldar o trabalho do treinador. A gestão já gastou toda cota de erros e vexames, mas, apesar da irregularidade do time, fez por merecer um voto de confiança. O Vasco, enfim, vira uma temporada com boas perspectivas.
Em time grande como o Vasco, fiscalização e jornalismo questionador são essenciais. Dirigente que só recebe confete tende a tratar a instituição como patrimônio pessoal. Mantenho a mesma postura crítica que adoto com outros clubes, mas sem essa de “quanto pior, melhor”.
Não fossem as cobranças de parte da torcida e imprensa, o Vasco teria afundado com a 777 e, já sob a batuta de Pedrinho, engolido a efetivação de Felipe como treinador e contratações baseadas em camaradagem. O nível de exigência é proporcional ao que os vascaínos merecem.
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