Carlos Alberto é a alma do Vasco. Mas para comandar o time em campo, o capitão precisa superar as dores. Desde a pancada no peito do pé direito, sofrida na véspera da semifinal da Taça Guanabara, o camisa 19 não conseguiu mais entrar em campo 100% fisicamente. No clássico do próximo domingo, contra o Flamengo, a história se repetirá.
Essas dores me deixam triste. Depois do lance com o Dedé eu não consegui mais entrar 100%. Estou treinando, mas ainda tenho limitações em alguns movimentos. Todos os dias agradeço por ter saúde para jogar futebol, só que as dores de um chute de peito de pé ainda não são suportáveis lembra Carlos Alberto, que trabalha para estar melhor até o jogo.
Além da possibilidade de poder enfrentar o irmão Fernando, Carlos Alberto verá do outro lado do gramado do Maracanã um amigo de longa data. Quando defendeu o São Paulo, em 2008, o apoiador dividiu quarto nas concentrações com Adriano. A admiração pelo Imperador é enorme. Sem comentar a recente confusão que o adversário se envolveu recentemente na favela da Chatuba, Carlos Alberto deixou claro qual a sua inspiração para seguir sonhando com a seleção:
Adriano é um cara de caráter e uma referência positiva para qualquer elenco. Todos que o conhecem falam a mesma coisa. Problemas todos tem e eu mesmo já tive. Mas já passei um reveillon na casa dele e posso dizer que o Adriano tem prazer em agradar os outros. No São Paulo, ele deu a volta por cima e retornou à seleção. Serve como inpiração para mim. Só espero que agora ele só se recupere depois do clássico (risos).