Na quarta-feira, Carlos Alberto treinou bem, não sentiu dores e teve sua escalação praticamente assegurada para o clássico de domingo, com o Flamengo, pela semifinal da Taça Rio. Contudo, o meia não pareceu tão otimista na manhã desta quinta. Apesar de recuperado da lesão na fíbula da perna esquerda, o capitão ainda não está no melhor de sua forma e, por isso, não deve começar como titular. Na explicação do jogador, acabou sobrando até para os índios, que são conhecidos popularmente por agirem na base da emoção, deixando a razão e o planejamento de lado.
Clinicamente estou bem e com a cabeça boa, mas ainda estou intensificando a parte física com o Flavio (Oliveira, preparador físico)). É preciso respeitar um pouco a limitação do corpo. Não sou nenhum índio. É preciso pensar com a cabeça, disse, complementando.
Será muito difícil iniciar a partida, mas estou pronto para ajudar 20, 30 ou cinco minutos. Mas é preciso saber dosar um pouco. Estou bem cansado e dolorido devido à grande carga de treinamento. Estou muito feliz porque hoje consegui me adaptar melhor ao campo daqui (Ciaga). Estou me familiarizando com o gramado daqui, emendou o jogador.
Carlos Alberto vem sofrendo com lesões desde o início do ano e, por isso, é nome carimbado na caderneta do departamento médico. Contudo, ele espera que isso esteja definitivamente acabado.
O meia sabe que o Vasco terá domingo uma oportunidade para se afirmar como time forte na temporada. O rival Flamengo é considerado favorito por muitos, mas Carlos Alberto espera ver superação em campo. É nesse tipo de partida que se separam os diferenciados dos bons jogadores, filosofou o meia.
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