Após grandes atuações no Fluminense, onde começou a carreira, no Corinthians e no Porto, o meio-campista Carlos Alberto já era visto como uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Ainda jovem, já tinha em seu currículo o Campeonato Brasileiro e a Liga dos Campeões, mas sua carreira não continuou da maneira que ele e seus fãs esperavam.
Comprado pelo Werder Bremen, ele viu seu futebol minguar e foi emprestado para vários clubes onde não teve grande sucesso. Cedido ao Fluminense no começo de 2007, ele foi um dos mais apagados na conquista da Copa do Brasil. Em 2008, no São Paulo, o apoiador foi dispensado por mau comportamento. No mesmo ano, ele ainda jogaria pelo Botafogo, onde conseguiu algum destaque, mas deixou o clube de maneira conturbada por conta de salários atrasados.
Quando chegou ao Vasco, no começo de 2009, ainda havia gente que duvidasse que Carlos Alberto apresentaria um bom futebol em São Januário. No entanto, o meio-campista provou o contrário e foi fundamental para a equipe em todas as competições que disputou. O motivo? Guiado pelo técnico Dorival Júnior e motivado pelo nascimento de sua filha, o capitão cruzmaltino deixou a indisciplina e o alto número de cartões amarelos para trás, se tornando o principal jogador do Vasco na temporada.
No meio do ano, entretanto, esse casamento quase chegou ao fim. Carlos Alberto teria que voltar ao Werder Bremen, dono de seu passe, e não poderia disputar a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Vasco. Depois de muita negociação entre os clubes, o capitão foi mantido até o meio do ano que vem e ainda terá de tempo de trazer muitas alegrias ao torcedor vascaíno.