Em entrevista coletiva, veiculada pela Super Rádio Brasil, o meia Carlos Alberto fala sobre a expectativa de superar a lesão a tempo de enfrentar o Fortaleza e sobre a possibilidade de jogar no sacrifício:
\"A dor é até relativa. Eu joguei com uma dor que muita gente não acreditou que eu poderia aguentar jogar os noventa minutos como foi contra o Alético-GO. Quando você está em paz, está feliz, até o seu processo de recuperação você consegue dar uma acelerada. Até os médicos, às vezes, se espantam, tamanha é a sua confiança, o seu estado físico. Eu acredito muiito nisso e espero que eu possa me recuperar bem até o dia do jogo e, se possível, jogar. Se não for possível, a gente ajuda da forma que for necessária para que a equipe consiga subiesse objetivo. Agora, o mais importante é a pré-disposição dos jogadores para cumprir determinada função e se encaixar naquilo que vem sendo mantido ao longo do ano.\"
Entrar em campo no sacrifício, por tudo o que a partida contra o Fortaleza representa?
\"Quando entro em campo, eu sempre penso que eu tenho o mínimo de condições de competir. A gente parte de um princípio básico que teu tenho que estar pelo menos nesse mínimo para competir. Para você ir no sacrifício, você tem que pesar muito a situação, agir com sabedoria e inteligência, porque o cara ir para o sacrifício e ele jogar cinco minutos, ele é burro. Ainda queima uma substituição do treinador, põe uma dificuldade. Às vezes, se ele fica de fora, é até melhor, porque ele ainda consegue dar uma opção a mais para o treinador, de escalar um jogador, levar mais uma opção para a viagem. Nisso tudo a gente tem que pensar, até porque eu não tenho mais quinze anos para ficar escondendo dor ou não falar quaisquer detalhes. A gente [Carlos Alberto e a Comissão técnica] tem um relacionamento aberto. Se eu tiver condições, se eu tiver que fazer um sacrifício que eu possa suportar para ajudar a equipe, aguentar um tempo maior de jogo, um tempo que seja, ou entrar depois, pode ser.\"
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