A próxima terça-feira, dia 24 de agosto, promete ser de tensão para os torcedores do Vasco. É que na data, o meia Carlos Alberto, expulso na partida contra o Vitória, realizada no dia 8 de agosto em São Januário, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a partir das 18h. E a pena do jogador pode ser maior do que a esperada para o caso, já que o camisa 19 tem antecedentes negativos no tribunal.
De acordo com a súmula da partida, redigida pelo árbitro Wallace Nascimento Valente, Carlos Alberto foi punido com cartão amarelo por cometer falta em um adversário e em seguida recebeu a segunda advertência por aplaudir ironicamente a decisão da arbitragem.
Por conta do que foi relatado no relatório disciplinar, o apoiador terá que responder por assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pode ser punido com até seis jogos de suspensão na competição nacional.
No entanto, como já cumpriu suspensão automática na vitória por 2 a 1 em cima do Barueri, caso pegue o gancho máximo previsto no CBJD, o atleta ficaria apenas cinco jogos sem poder atuar. Assim, não poderia ser escaldo diante do São Paulo, Cruzeiro, Corinthians, Ceará e Atlético/MG. Neste caso, o Gigante da Colina só poderia voltar a contar com ele no dia 12 de setembro, quando a equipe carioca encara o Palmeiras, às 16h, no Pacaembu.
Entenda porque Carlos Alberto corre risco maior:
Carlos Alberto pode se complicar ainda mais se os auditores do STJD levarem em consideração o passado do jogador. Sua última passagem no tribunal foi em 4 de dezembro do ano passado, quando o meia acabou suspenso por duas partidas por cometer ato hostil. A infração aconteceu na partida contra o Campinense, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Também pela mesma competição, o camisa 19 foi apenado com três partidas por reclamação e com mais uma devido a jogada desleal. As penas foram referentes ao confronto com o Guarani, disputado ainda no primeiro turno da competição nacional.
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