Para muitos, aceitar disputar a Série B do Campeonato Brasileiro era um sinal de franca decadência. Mas Carlos Alberto hoje refaz os rumos de sua história, exatamente como o Vasco. Jovem que, de tão falado e rodado, parece um veterano, aos 24 anos, ele assumiu a patente de capitão de uma nau que, há meses, estava à deriva. Atualmente, enquanto o clube retoma a rota confirmará a volta à Série A caso vença o Fortaleza, sábado, no Castelão, e Portuguesa e Figueirense tropecem , Carlos Alberto revela a satisfação de ter brilhado num ano de reconstrução.
Sou feliz no Vasco. Com 10 dias de pré-temporada, já tinha a certeza de que havia feito a escolha certa. É difícil para um jogador que não caiu com o time aceitar o desafio de ajudá-lo a subir. Mas aceitei e não me arrependo. Pelo contrário, tenho orgulho de jogar pelo Vasco afirmou.
Há cinco anos, seria algo impensável ver Carlos Alberto na Série B. Campeão Mundial e da Liga dos Campeões pelo Porto, em 2004, ele se deslumbrou e, ao rodar o mundo, cruzou seu caminho com o vascaíno. De aspirante a craque a jogador-problema, se viu obrigado a modificar seu comportamento.
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No início da Série B, chegou a revidar pancadas e ser punido com cartões. Recentemente, Carlos Alberto foi citado pelo técnico da Inter de Milão, José Mourinho, como exemplo de jovem talentoso, que se perdeu precocemente.
Faz tempo que não tenho contato com ele. Pelo visto, não sabe como estou feliz aqui no Vasco disse o apoiador, recuperado das dores no dedão do pé direito.