Celso Roth foi apresentado oficialmente como novo treinador do Vasco. Ele prometeu empenho, disciplina e muito trabalho para tirar o clube não só da lanterna, mas da zona de rebaixamento do Brasileirão. No entanto, também teve que falar sobre um assunto delicado: a sua última passagem pela Colina. Em 2010, apenas um mês após a sua chegada, ele pediu demissão para acertar com o Internacional, o que revoltou os vascaínos, que voltam a encará-lo com desconfiança.
Uma das apostas da gestão Dinamite para aquela temporada, Celso Roth ficou somente 25 dias no cargo e, rumo ao Colorado, deu lugar a PC Gusmão. Foram cinco jogos sem tirar o Vasco da zona de rebaixamento. A atitude revoltou alguns torcedores, que ainda guardam mágoas do treinador.
Muito elogiado pelo presidente Eurico Miranda, que chegou a afirmar que trabalharia 300 anos com Roth, o profissional fugiu da polêmica e desconversou ao falar sobre o assunto. Porém, está ciente de que terá de mostrar atitude fora de campo.
“Tive essa situação em 2010, mas volto para uma equipe que tem uma torcida maravilhosa, que sabe que temos de mudar esse momento. Se por uma circunstância profissional eu tive de sair em 2010, hoje precisamos estar juntos para sairmos dessa situação. O que passou, passou. Estou de volta e agradeço muito por essa oportunidade”, disse.
Em campo, Celso Roth teve o primeiro contato com os jogadores. Ele, porém, ainda não deu dicas de qual será o time titular que enfrentará o Flamengo, domingo, em Cuiabá.