Na última semana, o Palmeiras recebeu a visita de um empresário norte-americano. O motivo do encontro, conduzido por Luiz Gonzaga Belluzzo, diretor de planejamento palmeirense, foi uma consulta sobre a possibilidade de a empresa Emirates Airlines realizar algum negócio com o clube paulista.
Além de ser patrocinador do Arsenal e dar nome ao estádio do clube londrino, a Emirates mostrou interesse no Parque Antarctica, local que o Palmeiras pretende realizar uma grande reforma e busca investidores para as obras.
Ele se interessou pelo nosso estádio, mas está sondando também outros clubes. Então eu o levei na sala de troféus, na Academia e ele pôde ver um pouco do nosso treino. Ele é um empresário que quer apresentar uma proposta para os príncipes [donos da Emirates Airlines], apenas isso. Não houve nenhuma tratativa, explica Belluzzo.
Porém, mesmo sem expectativas quanto à concretização de uma parceria com a empresa árabe, o Palmeiras mantém seus trabalhos para modernização de seu estádio. O objetivo é ampliar a capacidade para 42 mil lugares, instalar uma cobertura que protegerá a área dos torcedores, além de adequar o local para shows e outros eventos de entretenimento.
As coisas da arena já estão sendo tratadas faz tempo com vários parceiros com que conversamos. São empresas grandes de consultoria e bancos privados. O nosso projeto está caminhando em um ritmo adequado porque queremos fazer só com dinheiro privado, explica Belluzzo.
Apesar de ambicionar o investimento externo, o dirigente confirma apenas o nome de uma instituição financeira: a Caixa Econômica Federal. O banco estatal mostrou interesse pelo projeto do Palmeiras e poderá participar do fundo imobiliário que deve ser instituído em breve.
Eles [Caixa Econômica Federal] já olharam o projeto e gostaram. Eles estão interessados em ampliar a presença deles nesse mercado, pois pode ser um bom negócio, diz o diretor de planejamento do Palmeiras.
Já entre as grandes empresas de consultoria citadas pelo dirigente, o nome que aparece é o da Amsterdam Arena, responsável pelo estádio do Ajax, na Holanda, e que trabalha com diversos outros clubes, como o Grêmio, no projeto de análise de viabilidade para a construção de modernas arenas no país.
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