A classificação do Botafogo no clássico eletirzante contra o Vasco mostrou não só um time mais aplicado dentro de campo, mas a diferença entre os dois principais artilheiros das equipes. De um lado Romário, que não tocava em bola há uma semana (a última vez havia sido na derrota para o Gama). Do outro Dodô, que além de marcar um belo gol de cabeça, mostrou-se muito mais ativo na partida.
O GLOBO ONLINE acompanhou de perto a atuação dos dois jogadores. Os números dão a leitura exata da atuação de cada um.
RomárioApagado durante os 90 minutos, correu mais dos cinegrafistas, repórteres e fotógrafos do que tentou se desmarcar dos zagueiros do Botafogo. Figura nula em campo, tocou na bola somente seis vezes, sendo que apenas em uma oportunidade chutou a gol.
Aos 47 minutos do segundo tempo, tomou uma pancada no rosto e, depois do apito final, sofreu com as cãibras que o tiraram da disputa dos pênaltis. Após a eliminação, não escondeu a frustração.
- Estou muito triste pela eliminação. A busca do gol mil vai acontecer naturalmente. O sonho continua - disse Romário, que agora só poderá fazer o milésimo no Campeonato Brasileiro, que começa em um mês.
DodôDiferente do rival de 41 anos, o atacante do Botafogo mostrou não só preparo físico, mas também uma consciência tática e grande participação nas jogadas ofensivas. Em 90 minutos, tocou na bola 18 vezes, sendo uma delas a cabeçada que originou o gol aos 36 minutos do primeiro tempo.
É bem verdade que ainda perdeu duas chances na frente do gol que não costuma desperdiçar, mas foi eficiente na hora que precisou e converteu a sua cobrança de pênalti na disputa que levou o Botafogo à final da Taça Rio.
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