Por Leandro Valente
Quando o Profº Moacir Delorme assumiu a coordenação geral dos núcleos oficiais, em 2008, a Copa Vasco já existia há 10 anos. O que o treinador, graduado em educação física pela UFRRJ, e pós-graduado em futebol pela UFRJ, encontrou foi um cenário animador, já que o presidente Roberto Dinamite acabara de ser eleito. Moacir pôde, então, desenvolver um projeto que, muito além de ser meramente esportivo, chega a ser educacional, de entretenimento e por que não, com possibilidades de vir a ser de inserção social.
O Presidente Roberto Dinamite, de origem humilde, é um exemplo real de quem venceu na vida através do esporte. O Profº Moacir ressaltou a importância do atual presidente: Estamos orgulhosos com a disponibilidade do Roberto e sua presença constante aos eventos, o que só valoriza o nosso trabalho. O coordenador também se disse feliz com o prestígio dos pais e demais familiares dos alunos em relação à Copa Vasco.
Em cada dia de competição, pelo menos 1.500 pessoas comparecem, propiciando um clima de festa e familiar, bem de acordo com as tradições vascaínas. Hoje temos 5 mil crianças matriculadas nos núcleos. Dessa quantidade, obtêm-se a qualidade. Com isso, além da questão do lazer, socialização e qualidade de vida, estamos sendo úteis ao clube, num processo seletivo que revela jogadores, disse Moacir, que agradeceu o apoio incondicional de todos os departamentos do clube a capacidade de mobilização de todos os professores franqueados.
O Profº Moacir Delorme deu esse depoimento no último domingo (21/08), pouco antes da missa que celebrou os 113 anos do Clube de Regatas Vasco da Gama. Aliás, o depoimento do Presidente Roberto Dinamite emocionou a todos os presentes na capela. O Vasco sempre disputará títulos dentro de campo, mas a maior conquista é ter paz na família e paz de uma forma geral, que homenageou os vascaínos que não mais estão presentes fisicamente, sim espiritualmente.
Ao término da cerimônia, em que o Presidente Roberto Dinamite destacou o caráter de pioneirismo do clube numa referência implícita à aceitação de negros e operários na primeira metade do século XX foi cantado o hino do clube e o tradicional grito de casaca, ambos a plenos pulmões, ainda na capela, que por um momento mais parecia o caldeirão de São Januário. Todo o dia de aniversário cruzmaltino foi marcado pela alegria e a emoção.
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