De contrato renovado até junho do ano que vem, Coutinho é o novo 10 do Vasco. O número até então pertencia a Payet, que teve seu vínculo encerrado e deixou a camisa mais simbólica do clube momentaneamente sem dono. Essa será a primeira vez que um cria da base vascaína vai usá-la desde Evander em 2018.
O meia revelado no Vasco tinha apenas 19 anos quando vestiu a camisa 10. Na temporada seguinte, foi vendido ao Midtjylland, da Dinamarca. Ele hoje em dia brilha na Major League Soccer, dos Estados Unidos, onde atua pelo Cincinnati.
Todos eles são herdeiros da camisa de Roberto Dinamite, maior ídolo da história do clube. Com o número nas costas, ele defendeu a camisa cruz-maltina por mais de 20 anos entre idas e vindas e marcou 708 gols, mais do que qualquer outro jogador.
Depois de sua morte em 2023, a camisa 10 passou a homenagear Dinamite com o rosto do ídolo na manga. Em uma versão especial da peça utilizada por Payet em abril do ano passado, a imagem do ex-jogador é atrelada ao número nas costas. Veja:
Em entrevista ao site oficial do Vasco, Coutinho festejou o acordo para continuar no Vasco, dessa vez com um contrato em definitivo - ele anteriormente estava emprestado pelo Aston Villa, clube da Inglaterra.
- Renovar meu contrato com o Vasco é um momento de muita felicidade. O Vasco é a minha casa. É o lugar onde fui criado, estudei, cresci e que eu e minha família amamos. Que seja um ano de muito trabalho com essa camisa e junto dos meus companheiros - disse ele.
Não tem sido comum um jogador revelado na base do Vasco vestir a camisa 10. Antes de Evander, Jhon Cley, em 2015, havia sido o último. O presidente Pedrinho e o diretor técnico Felipe, quando jogadores, também tiveram essa honra em algum momento da carreira.
* A pesquisa leva em consideração os nomes que mais vestiram a camisa 10 em cada ano e contou com a colaboração do jornalista André Garone, do Canal do Garone.