O clássico deste domingo, no Engenhão, entre Botafogo e Vasco, colocará frente a frente Cuca e Antônio Lopes, dois técnicos de perfis e gerações diferentes, mas com uma curiosidade em comum: os apelidos.
Homem da lei nas décadas de 60 e 70, Lopes ganhou o apelido de Delegado. Já Alexi Stival tem uma história diferente para explicar por que é conhecido como Cuca:
– Meu apelido também tem origem de delegado, mas no meu caso é o contrário. Quando eu era pequeno e fazia besteira, minha mãe dizia que ia chamar o Cuca, um delegado lá de Curitiba que devia ser bem ruim. Depois, acabou que fiquei como Cuca por causa disso – afirmou o técnico, aos risos.
Outra coincidência está na longevidade e na identificação dos dois em seus clubes. Enquanto Lopes está em sua sexta passagem pelo Vasco, Cuca faz no domingo dois anos de sua estréia pelo Botafogo. E exatamente contra o mesmo rival, vencido por 4 a 1 naquela ocasião.
– Nesse período em que estou aqui, o trabalho foi marcado pela consistência. Ganhamos duas Taças Rio, chegamos a duas Sul-Americanas, duas semifinais de Copa do Brasil, talvez à final agora. Ninguém mais fala que o Botafogo pode cair, a premissa é pensar no clube lutando pela Libertadores. Mais cedo ou mais tarde vai acontecer, assim como os títulos. O trabalho é correto, há um crescimento grande e um futuro promissor – acredita.
Dois anos foram o suficiente para conquistar a admiração da diretoria, dos jogadores e, principalmente, da torcida, que o idolatra.
– Ela sabe que trabalho no limite, que há uma fidelidade ao clube que deu uma grande chance. Recebi várias propostas, mas preferi ficar. Só saio em comum acordo – garantiu
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