O Vasco foi derrotado por 2 a 0 pelo São Paulo em São Januário, neste domingo, em partida que encerrou a 31ª rodada do Brasileirão. Ao fim do jogo, o zagueiro colombiano Carlos Cuesta defendeu o time, afirmando se tratar de uma derrota em boa parte condicionada pelo pênalti no fim da primeira etapa.
- É algo que aconteceu de maneira inexplicável. Vínhamos jogando muito bem. Hoje, faltou criar mais perigo. O gol no fim do 1º tempo nos afetou rápido e mudou tudo, porque eles voltaram um pouco mais atrás e nos fizeram ter de encontrar outras formas de jogo. Mas não foi um mal jogo. Creio que no 0 a 0 estávamos controlando. Depois, mudou tudo - analisou Cuesta.
Cuesta se refere ao lance que aconteceu nos acréscimos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio, Paulo Henrique se enrolou com Aborleda na área. WIlton Pereira Sampaio não marcou nada e sinalizou que encerraria a primeira etapa. No entanto, foi chamado pelo VAR e, após revisão, marcou pênalti. Lucas Moura converteu e abriu o placar para a equipe paulista.
Perguntado se o tropeço liga alguma espécie de alerta para a equipe de Fernando Diniz, Cuesta disse acreditar não haver motivos para preocupações, por se tratar da primeira derrota vascaína em cinco jogos.
- Não é um alerta porque quando ganhamos três jogos sem sofrer gol é porque todos estamos trabalhando muito bem. Todos podem falar de Robert (Renan) e de Cuesta, mas é a equipe em geral. O alerta é olhar para o próximo jogo e ver o que precisamos corrigir. Mas não é um alerta de que não estamos trabalhando bem. Ao contrário, estamos trabalhando muito. O jogo tem isso, coisas que se dão de forma imprevisível, como o pênalti. Depois temos que trabalhar para uma reação.
Com o resultado, o Vasco foi ultrapassado pelo São Paulo na tabela, caindo para o 9º lugar. A equipe também perdeu uma chance de se aproximar da zona de classificação à Libertadores, já que o Fluminense perdeu para o Ceará. A equipe volta a campo nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Botafogo, no Nilton Santos.
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