Dezembro será o mês mais decisivo para o Vasco em 2025, dentro e fora de campo. O clube disputará a reta final do Brasileirão e as semifinais da Copa do Brasil para determinar qual competição internacional a equipe jogará em 2026. Fora das quatro linhas, a direção tenta oficializar o quanto antes a chegada de uma nova fornecedora de material esportivo, a renovação de Rayan e outras questões.
Dentro de campo, as pendências do Vasco são óbvias. A equipe ainda entra em campo duas vezes no Brasileirão, contra Mirassol, em São Januário, e Atlético-MG, em Belo Horizonte. O time ainda pode chegar à oitava colocação da tabela. Como Cruzeiro e Fluminense estão na Copa do Brasil, a tabela pode ter oito vagas para a Libertadores via Campeonato Brasileiro.
Mas o principal objetivo do Vasco é não depender do Brasileirão para se classificar para a Libertadores. O clube quer conquistar a Copa do Brasil. Para isso, terá as semifinais contra o rival Fluminense para tentar enfrentar Cruzeiro ou Corinthians na grande decisão. É a chance do clube de conquistar o bicampeonato da competição.
Para isso, o Vasco terá uma sequência de jogos pesada, sem muito tempo de respiro. O clube entrará em campo quatro vezes nos próximos 15 dias.
O Vasco aguarda o fim do Brasileirão para acelerar as buscas por reforços para o ano que vem. O clube já tem nomes mapeados desde o fim da última janela e pretende iniciar negociações antes da virada do ano, uma vez que o Campeonato Brasileiro do ano que vem começa no fim de janeiro.
Mas há pendências importantes fora de campo também. Uma delas é a renovação de contrato de Rayan. O Vasco quer renovar o vínculo do atacante para valorizar e tentar segurar o jogador por mais tempo. Ele só tem contrato até o fim de 2026. A nova negociação é para um contrato até 2028. Já está tudo encaminhado entre as partes para que o anúncio seja feito nas próximas semanas.
Outro anúncio que o clube aguarda ansiosamente resolver é o de um novo fornecedor de material esportivo. O Vasco quer assinar o contrato com uma nova fornecedora até o fim de dezembro para em janeiro ter as novas peças de vestuário. O clube tem um acerto com a Nike para 2026 para um contrato de sete anos.
Há também questões sobre a reforma de São Januário. O clube tem negociações encaminhadas com a SOD Capital para a venda de grande parte do potencial construtivo do estádio. O prazo para que a empresa exerça a opção está na reta final. Em setembro, o Vasco estendeu o período até 12 de dezembro. A expectativa é de um acordo na casa dos R$ 500 milhões.
Se antes existia a expectativa de começar as obras no primeiro semestre de 2026, o cenário mudou. O Vasco faz estudos complementares e vê as etapas burocráticas — entre elas os processos de transferência e o licenciamento — como fatores que impedem a definição de uma data neste momento.
O Vasco trabalha, neste momento, com um orçamento de R$ 800 milhões para que a execução das obras seja sustentável. O valor não é definitivo, mas representa uma nova estimativa: no início do projeto, o custo previsto era de R$ 500 milhões. A principal fonte de receita projetada para complementar o orçamento é a venda dos naming rights do estádio, embora outras formas de captação não estejam descartadas.
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