Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Rodrigo Dinamite, filho do presidente do Vasco, expressou a alegria por finalmente estar vestindo a camisa do clube de coração. Jogador do time juvenil, ele teve que iniciar a carreira no Fluminense em virtude de problemas políticos em São Januário na gestão Eurico Miranda e não escondeu o alívio.
Nesta quarta-feira, Roberto Dinamite comentou as palavras do filho e disse que sua maior alegria não é só ver Rodrigo com a cruz-de-malta no peito, mas, principalmente, poder colocá-lo para brigar por seu espaço em condição de igualdade com as outras crianças.
- Tento separar essas coisas. Falo que ele vai ter que ralar muito para chegar a algum lugar. O mínimo que pude fazer foi dar para ele a condição e o direito que qualquer outra criança tem. Oportunidade de mostrar potencial, evoluir, crescer... O ponto principal é esse.
Coruja, Dinamite deixou o bastão de presidente de lado por alguns segundos e falou do potencial técnico do filho.
- Como pai, acho que ele é muito bom jogador, bate bem na bola, e torço muito. Ele até brinca dizendo que vai fazer mais gols do que eu e digo que se fizer a metade já estarei satisfeito.
Sobre a tatuagem com seu nome que Rodrigo fez no braço direito, Roberto Dinamite foi sincero e pediu o fim das marcações no corpo.
- Não sou muito chegado a essas coisas, não. Se for parar por aí, está legal. Não o quero com o corpo cheio de tatuagem. Aquilo simboliza uma relação de carinho de pai pra filho. Em um segundo momento até gostei, primeiro não. Mas o que vale pra mim é a relação que temos de pai para filho, que é muito importante.