Emocional
— Eu acho que tivemos um pouco de desencaixe tático. O time tem uma ânsia de sair de trás, é uma característica dos times que eu dirijo. Passar de uma marcação média para alta, em um time que tem boa saída como o Fluminense, às vezes não encaixa. E, se você sai de maneira equivocada, acaba ficando no meio do caminho e fica com tendência maior de tomar um gol. O time acabou se acomodando mais jogando em linha baixa e o Fluminense teve domínio. Quando o Adson entrou com o Lucas Freitas, começamos a igualar o jogo e dominar em algum momento. Tivemos de fazer mais trocas e aí acho que nos perdemos um pouco nos encaixes de marcação para subir e gerar espaços. Com o tempo será corrigido para os titulares e quem entrar.
Convivência do trabalho com atletas de perfil temperamental
— Eu não entendi que ele (Loide) fez algo direcionado a mim no último jogo. É um jogador que precisa de ajuda e vamos tentar ajudar. Sou muito tranquilo com jogador temperamental, trabalhei com um monte de jogadores com temperamento forte, diferente e a minha relação com eles tende a ser boa. Talvez o exemplo mais emblemático é o John Kennedy, que vocês conhecem bem. Como outros, que tem um temperamento diferente. Vamos fazer o que for possível para ajudar o Loide a render bem e criar uma conexão com o torcedor.