Futebol

Diniz explica mudanças no 2° tempo e fala sobre Euder, talento da base

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Mudanças no segundo tempo

- Eu acho que de fato o Coutinho e o Vegetti cansaram um pouco mais no segundo tempo porque eles estavam tentando continuar a pressão mais alta e a gente recuou um pouco. Eles acabaram se desgastando muito, mas no primeiro tempo a gente teve mais imposição, teve mais controle do jogo até mais do que no segundo tempo.

- No segundo tempo o Flamengo era mais posto que a gente. Então o Vegetti e o Coutinho cansaram porque eles contribuíram muito no primeiro tempo na marcação. E a gente tinha jogadores mais frescos e com qualidade. Mas a gente não modificou muito a nossa maneira de jogar.

Nuno

- O Nuno tinha um trauma no pé do jogo lá, daquela bola que ele bateu e teve um trauma com o Marlon Gomes, no jogo contra o Botafogo, segundo o jogo da Copa do Brasil. A gente tratou, mas hoje foi um outro problema. No outro pé teve um entorse no tornozelo que inchou e a gente achou melhor, ele estava sentindo muito desconforto para voltar, e a gente achou melhor tirar. Talvez ele possa jogar na quarta-feira, não é uma coisa que eu acho que preocupa tanto.

Substituto Rayan

- O Andrés Gomes pode ser um substituto do Ryan, como pode ser o David, como pode ser o Matheus França, a gente tem esses dias aí para poder avaliar.

Dupla de volantes

- Eu achei muito boa (a partida dos volantes). O Hugo Moura é a posição original dele, mas na zaga ele foi muito bem. Jogou tão bem na zaga como hoje. Ele pode jogar nas duas funções. É natural que com as contratações que a gente fez do Cuesta e do Robert Renan, ele se mantenha mais como volante. Eventualmente ele pode voltar para a zaga se eu achar que ele tem que voltar.

- Ele tem uma saída de bola muito qualificada. Muda a característica do time um pouco se joga Tchê Tchê e Jair, e o Hugo Moura e Barros. Evidentemente que eu não me arrependo do Barros ter ficado sem jogar três jogos. Eu me arrependo do jogo do Santos, por exemplo? Porque ele não jogou. O Tchê Tchê fez gol, o Jair fez uma partida excelente, o Jair jogou no outro jogo. Se bem que essa partida já estava com o Barros. O jogo contra o Botafogo foi pelo contrário.

- Eu acho que o Barros entrou no momento que ele tinha que entrar. Esperou um pouco de tempo para ter a oportunidade. E hoje ele se coloca como um dos titulares. O time não tem só os titulares. Tchê Tchê e o Jair, se não fosse uma lesão grave e fosse retornar, a gente teria quatro, cinco volantes lutando pela titularidade. Então eu não tenho arrependimento nenhum, muito pelo contrário. Eu acho que foi o tempo do Barros chegar, se adaptar mais ao time e sem forçar nada a gente ganha um jogador que hoje é bastante importante para a equipe.

Puma na lateral-esquerda

- Muito contente com o Puma. É um jogador que eu já tinha tentado levar para o Fluminense. Eu estive lá. É um jogador que tem muita competência física e técnica. É alto para a posição, forte, tem boa velocidade, técnico, bate bastante bem na bola. E tenho por característica tenta colocar os melhores e, neste momento, o Puma é o melhor jogador para jogador para entrar naquela posição.

- Ele naquela questão de não marcar, na minha cabeça, de fato ele cometeu alguns erros aqui no Vasco no passado, comigo também teve um ou outro, mas é uma questão de estímulo. Porque um jogador que é forte, que é rápido, alto, não tem por que não marcar bem. É uma questão de corrigir, de querer entender o jogo e marcar. Ele tem pegado jogadores difíceis de serem marcados, tem marcado bem. E é um jogador que tem uma capacidade de decisão muito grande. Contribui na bola aérea defensiva e ofensiva. Bate muito bem na bola e gosta de estar no campo. A passagem dele está sendo muito positiva comigo aqui.

Situação do Piton

- O Piton ainda está no departamento médico, está se recuperando. Ainda não tem uma previsão clara de quando ele vai voltar. Uma lesão um pouco diferente. Se originou de uma pancada e ele ficou com a perna e a panturrilha muito inchada. Então estão drenando esse edema. Amanhã vou saber. Faz dois ou três dias que não sei a situação do Piton. A gente vai dar uma reavaliada. Não sei como evoluiu de sexta-feira para cá.

Atuação do Coutinho

- O Coutinho fez uma partida boa, foi decisivo. Cobrou escanteio, deu mais uma assistência. É um jogador muito talentoso. O jogo hoje, na verdade, não favoreceu muito o Coutinho. Ficou um jogo muito de muita bola direta, tanto do Flamengo quanto o nosso. Os dois times estavam marcando muito alto. Para ele não é o melhor jeito de jogar. Era o que o jogo pediu. Quando ele teve a chance de jogar, contribuiu. E a gente sabe da capacidade que ele tem.

Paulinho 

- Quando eu enfrentei o Paulinho em 2023, naquela ocasião, ele era o jogador mais importante do Vasco e um dos melhores. A lesão, de fato, deu uma atrasada. Ele não retomou ainda a confiança necessária. É um jogador que trabalha demais, que mais tem volume nos treinamentos, se dedica muito. E estamos esperando recuperar, de fato, a confiança, mas é um jogador que eu tenho um carinho bem especial. 

Euder

Em relação ao Euder... Eu também acompanho a base, estou sempre acompanhando os jogos. Trouxe o Euder agora, já trouxe outros jogadores para treinar no elenco, trouxe o GB para cá. A gente não quer botar jogador da base, a gente quer colocar jogador da base que dê conta de jogar no profissional. Porque eu não vi ninguém aqui perguntando aqui: "por que você não bota o GB de novo". É um jogador da base, e é um ótimo jogador. Ele é um artilheiro absoluto lá na base. Então é um jogador que tem potencial, que às vezes você bota e sente, é normal o jogador sentir isso. A gente botar o jogador na base e ele, de repente, jogar uma, duas, três partidas mal e a gente pegar e esquecer do jogador, a gente perder a maioria deles, porque é muito difícil. É outro esporte, base e profissional.

Equilíbrio do Vasco

- As contratações ajudam, mas acredito que é mais consciência o que precisamos ter. Não oscilar. Hoje, a gente tomou um gol, o Flamengo tem qualidade. A gente fez um gol. Contra o Ceará, por exemplo, a gente tomou um gol com uma palavra que não existe: "intomável". Aquela situação do jogo, faltando um minuto para terminar o jogo, com um jogador a mais.

- Como teve outros que a gente facilitou para tomar o gol. Acredito que a gente tem manter a concentração cada vez maior. O time hoje foi muito dedicado na marcação. A gente não tem que oscilar de um jogo para o outro na questão da ansiedade e comprometimento defensivo. Não é só pela entrada ou não de jogadores que foram contratados. O sistema todo tem que funcionar bem. É uma das coisas que a gente tem que ser mais consistente.

Diferença para os times da ponta

- A diferença está caindo desde que eu cheguei aqui. A gente jogou com os times aí que estão à frente. A gente não vai ser campeão brasileiro, não. A gente tá lá na parte de baixo. Acho que nem se a gente ganhasse todos os jogos, não sei nem como é que está isso. Mas, assim, a questão de você ter um time campeão é a questão de você se sentir e jogar de acordo com a grandeza do clube. O jogador tem que aprender a jogar com a grandeza do clube. O Flamengo é grande e o Vasco é grande, muito grande. O Vasco é gigante, então a gente tem que aprender a se agigantar dentro do Vasco.

- Também isso é um maior trabalho, de recuperar a estima do time e essa coisa passa por ser mais consistente. A gente tem que jogar, eu tenho jogo na quarta-feira. A gente tem que pegar esse jogo e a gente tem que ser consistente. A gente pode errar coisas no jogo, mas a gente tem que manter um padrão que isso vai conectando com a torcida e vai passando mais confiança. Esse é o nosso maior trabalho. É voltar a jogar com a estima que o vascaíno tem que ter. Um time multicampeão que tem milhões e milhões de torcedores. Se você pegar a média dos jogos, a gente tem procurado, tem entregado isso. A gente precisa ser mais consistente. Não adianta hoje joga.

Brincadeira com repórter com voz de radialista

- Caraca, p*, vou até me esconder. O que você quer que eu fale?

Estratégia para surpreender o Flamengo

- A gente estudou bem o Flamengo. A gente costuma marcar em bloco mais alto aqui e a gente encaixou muito bem a marcação. Principalmente, no primeiro tempo, até boa parte do segundo. Depois o Coutinho e Vegetti acabaram cansando. Não só eles, mas o time voltou um pouco para trás. Para jogar com o Flamengo, ou você marca muito firme todo mundo lá na frente ou você tem que baixar mesmo. Para mim, o pior jeito de marcar o Flamengo é ficar no meio do caminho. A gente marcou muito bem em bloco alto e baixo. E a gente não ia marcar em bloco médio mesmo, era algo que a gente já tinha treinado. Quando a gente se propôs a marcar mais alto, a gente praticamente não teve problema.

Coutinho na Seleção

- Isso é possível, completamente possível, da geração que tem aí de 1992, que é uma geração muito rica no Brasil, Casemiro, Lucas Moura, Coutinho, Neymar, tem o Oscar, que é 9-1, é uma geração que tem muitos bons jogadores. O Coutinho é um dos mais talentosos e ele é um jogador que está performando agora. O Coutinho é especial, no GPS, ele é um dos que mais correm também, tanto em treino como em jogo.

- Eu costumo dizer que dos jogadores, dos grandes jogadores que eu trabalhei, ele está entre os mais humildes, ele é um jogador que merece uma oportunidade de vestir a camisa da Seleção de novo. E ter sua chance de mostrar lá dentro para poder disputar a Copa do Mundo, porque na Copa que ele disputou foi muito bem. Depois acabou não tendo muito mais oportunidade, não disputou a outra, mas o Coutinho é um jogador muito diferente, é um presente para o Vasco. E é um presente para o futebol brasileiro ele poder estar aqui entre a gente.

Vegetti e Coutinho deveriam sair antes?

- Ah, podia. Sempre podia. Mas não me arrependo de ter feito. Saiu no momento que tinha que sair. Porque a gente tinha os jogadores para entrar, os jogadores mais treinados para fazer aquilo. É fácil avaliar que eles cansaram, mas assim, os volantes também estavam puxando o time para trás. E aí, cansa mais ainda o Vegetti e o Coutinho. Acho que os dois saíram quando tinham que sair.

Gol em bola aérea

- A gente treina para isso. A gente também tem um time que é forte na bola aérea. Mais do que a gente ter aproveitado e ter feito um gol, a gente soube se defender muito bem porque o jogo aéreo do Flamengo é muito forte. O Filipe já está há um ano na equipe e dentro do Flamengo há 4, 5 anos. Ele tem bons jogadores, jogadas ensaiadas, jogadores habituados a fazer gol de cabeça. Além de fazer o gol, a gente se defendeu muito bem.

Fonte: ge
  • Domingo, 21/09/2025 às 17h30
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