- Eu falei que ele jogou de falso 9, mas o Coutinho não mudou nada com relação ao que ele vinha jogando. Posso falar que jogaram dois 10 (ele e Nuno), os dois jogaram na mesma posição, flutuando e chegando no ataque. A importância do Coutinho para a gente é muito decisiva, é muito positiva. Ele é o cara que todo mundo gosta de estar perto. De todos os craques com quem eu trabalhei, ele provavelmente é um dos mais humildes. Ele é comprometido com o trabalho, com as coisas táticas e com as coisas físicas. Vocês sabem que eu trabalho muito, com muito volume e intensidade, e o Coutinho hoje é um dos jogadores que mais trabalham no Vasco. Ele é um dos que mais tem volume de trabalho e intensidade nos treinamentos. E é um grande par meu nas questões táticas, me ajuda muito em tudo, tudo, tudo que se possa imaginar. Para o futebol brasileiro é um presente ter dois jogadores (ele e Neymar) dessa qualidade jogando aqui. Talvez sejam os grandes expoentes dessa geração 92, que disputaram Copa do Mundo, que ganhou Champions League e fizeram tanto sucesso na Europa. Para o Vasco o Coutinho tem uma importância muito grande, que excede o Vasco e tem muita importância para o futebol brasileiro. É sempre um presente para nós poder contar com um jogador desse brilho atuando aqui no Brasil.
- O Coutinho sempre vai lá (ajudar a saída de bola). Isso é uma orientação, isso é treinado. Ele gosta de ir lá. Tem gente que já me contrata e me pergunta porque o camisa 10 vai lá. Já viram o Ganso e o Luciano fazerem isso e me questionam isso. O jogador faz isso porque gosta de participar do jogo. Ele não vai deixar de fazer gol por isso. Pelo contrário, ele vai aumentar a chance dele marcar. É o que tem acontecido nos jogos e nos treinamentos.