O Dinizismo vai ser mais convencional?
"Sei que você gosta de mim, mas você enxerga um jogo muito diferente do meu. Estou indo para cá e você para lá. O Dinizismo é isso aí. Se tivesse o Dinizismo é comprometimento, coragem, solidariedade, é amor, respeito com a torcida. Se vai sair jogando ou se vai fazer bola longa, isso não é o foco. A gente saiu curto e longo. A gente teve todas as coisas. Desde quando está convencional? Saí do Fluminense há menos de um ano. Saímos jogando várias vezes por baixo. Se a gente tivesse tomado um ou dois gols, você ia falar do Dinizismo. A distribuição não mudou muito. Saímos em muitas bolas curtas. Sempre falei, a gente sai curto ou longo, eu tento qualificar os jogadores para mapear o que o jogo está pedindo, e os jogadores fizeram muito bem. Acho que a gente teve um leque de criação muito interessante"
Vegetti disse que "vai fazer mais gols" sob o seu comando:
"Eu acredito muito nisso pela maneira que o time joga. É muito importante para mim ter um jogador com características de finalizar, como foi o Cano (no Fluminense) e o Brenner no São Paulo, porque a gente acaba criando muito, distraímos o adversário e a bola vai para a área toda hora. Não é uma promessa, é uma intuição. E também é pela maneira que ele se comporta. O Vegetti cria uma energia boa com coisas que eu acredito. Estou te dando alguns elementos, mas têm outros que não vêm na minha cabeça agora. Mesmo quando ele não faz gol ele contribui de forma boa"
Jogo contra Fluminense:
"Vou falar brevemente do Fluminense porque estou aqui para falar do Vasco. Mas como você citou o Fluminense, olha como é a análise de vocês, a gente fala as coisas às vezes um pouco sem pensar, da previsibilidade. Fiquei dois anos e meio no Fluminense. O Fluminense ganhou o maior título da história, uma coisa engasgada, dois títulos internacionais. Teve o 4 a 1 contra o Flamengo, que é uma coisa inesquecível. Aí a gente teve 30 ou 40 dias em que as coisas deram errado. A gente sabia 2024 ia ser mais difícil. Nesse período a gente perdeu o André, o Nino, que foi vendido, o Árias, Ganso se machucou. Por conta de 30 a 40 dias, a gente liderou o grupo de maneira invicta, tinha passado na Copa do Brasil e a gente faz esse recorte e ninguém pensa. Pega 30 dias para falar que o time ficou previsível e fica criticando e criticando. Uma outra coisa, quando tem um jogador para alongar. Hoje, tem o Vegetti para disputar a bola. Você vai sair toda bola para o Cano disputar? Acha que é a mesma coisa. Os times são diferentes . Pega o resultado, é uma análise reducionista. Aí vai criando volume e a verdade fica manchada. Não resolve o problema e empurra para resolver da mesma forma: crítica, crítica e às vezes não suporta"