A diretoria do Vasco festejou a decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que deferiu o agravo de instrumento feito pelo departamento jurídico da Colina e autorizou a emissão das certidões negativas de débito para o clube. O discurso na Colina, porém, ainda é de pés no chão, já que a novela deverá se prolongar até a próxima semana, quando as CND’s deverão finalmente chegar às mãos do Cruz-Maltino.
- Demos um grande passo com essa notícia. Esperamos obter as certidões até o fim da próxima semana. Agora, os ajustes finais serão diretamente com a Receita Federal. Ainda há alguns pagamentos que precisam ser feitos por parte do clube - explicou o diretor geral Cristiano Koehler.
Cerca de R$ 30 milhões, valor que estava penhorado, entrarão nos cofres do Vasco graças ao acordo com a Receita Federal. Mas que a torcida não se engane. O dinheiro será usado como entrada no reparcelamento da dívida com a Fazenda Nacional, em acordo sacramentado mês passado.
- Esse montante já está comprometido com a Receita. O que é mais importante é o que virá mais à frente, depois que tivermos as certidões - explicou.
Com as certidões, o Vasco poderá finalmente receber o valor referente ao patrocínio da Caixa, de R$ 15 milhões por ano. Não será essa quantia que garantirá o pagamento dos salários atrasados. Até sexta-feira, o clube promete acertar os vencimentos referentes aos meses de julho e agosto e assim deixar a folha de funcionários e jogadores em dia. O dinheiro será proveniente da liberação de receitas de cotas de transmissão dos jogos que estavam penhoradas, mas que ficaram acessíveis após o acordo feito com a Receita Federal, mês passado.
No dia 16, a diretoria do Vasco teve reunião na CBF para agilizar o recebimento do valor.
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