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Diretoria do Vasco promete ter pulso mais firme no próximo ano

Depois de um 2012 conturbado nos bastidores, a diretoria do Vasco promete ter pulso mais firme no próximo ano. Com a volta de Ricardo Gomes e a chegada de René Simões, o clube deve adotar uma postura menos tolerante e que privilegie a hierarquia, como ocorreu no caso de Felipe, afastado semana passada por criticar o clube publicamente.

A atitude já mostra que atos de desrespeito à hierarquia não terão espaço no próximo ano. Durante 2012, os jogadores não concentraram para três partidas do Carioca como forma de protesto contra os atrasos de salários. Além disso, medalhões como Juninho, Fernando Prass, Alecsandro e Felipe tinham grande influência sobre a diretoria. Somente o último ainda está no Vasco, mas já desautorizado após os ataques via imprensa.

“O Vasco é muito grande. Não pode ficar a mercê de ninguém. Ele não pode dizer uma coisa dessas e ficar tudo bem”, disse René Simões sobre Felipe, em entrevista à Rádio Globo. “Se não tiver o meu grupo nas mãos, não tem futebol. O jogador do Vasco tem que saber que existem funções. O do jogador é jogar, a do dirigente é dirigir o clube”.

A determinação do dirigente em manter a hierarquia preservada é grande. René revelou que nem mesmo um pedido de desculpas de Felipe o faria voltar atrás na decisão de afastá-lo. Na noite de sexta-feira, o jogador conversou com o presidente de Roberto Dinamite para se explicar, mas nada mudou.

“Não [aceitaria as desculpas]. Não nesse momento. Não é a primeira vez que ele pede desculpa. Quando teve aquele incidente com o Carlos Alberto [os dois se envolveram em episódio de indisciplina em 2011, foram afastados e, depois, reintegrados], aconteceu isso. Se você não estiver preparado para tomar medidas antipáticas para proteger a marca, então não pode assumir a minha função”, explicou René. “Quando assumi, disse que tomaria medidas que alguns não gostariam, de controle de vestiário, por exemplo”, completou.

A dureza da postura tem a ver com uma visão que René carrega sobre a relação entre os dirigentes e jogadores brasileiros. Ao falar sobre o processo que Nilton moveu contra o clube pedindo a rescisão de seu contrato, o diretor executivo do Vasco fez questão de criticar o paternalismo que normalmente existe no meio.

“Às vezes somos muito paternalistas e vemos só os direitos dos jogadores. Quando ele esteve parado, pagamos o salário dele e não o jogamos ao INSS. Tínhamos o direito de botarmos o caso dele lá depois de 40 dias parado e não fizemos. Tratamos o jogador como ser diferenciado do trabalhador. Ele tem direitos e deveres como qualquer um. Se jogássemos ele para o INSS tomaríamos pancada de todo mundo. E agora?! E a contrapartida?”, questionou o diretor.

Fonte: UOL Esportes
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