Futebol

Dorival Júnior explica opção por Alan Kardec e não por Élton

Em entrevista à Rádio Globo, Dorival Júnior, técnico do Vasco, acreditar que o Vasco vem fazendo por merecer melhores resultados:

\"Eu acho que nós temos que ser bem realistas. A equipe tem feito por onde, tem merecido alguma coisa maior. Não tem acontecido. Vamos ter calma, vamos continuar o trabalho. Sei que palavras, nesse momento, ficam muito ao léu e não satisfazem o torcedor, mas a realidade é essa. Nós vamos continuar trabalhando, porque foi com essa mesma equipe que nós chegamos à seminfinal da Copa do Brasil, foi com essa mesma equipe que nós chegamos a uma campanha muito boa dentro do campeonato carioca, e é com essa mesma equipe que nós vamos, se Deus quiser, finalizarmos com o nosso objetivo cumnprido dentro do Campeonato Brasileiro.\"

Mais reforços ou bastariam Adriano e Aloísio?
\"Seriam dois jogadores importantíssimos, se estivessem juntamente com os que estão hoje entregues ao D.M [Departamento Médico], se estivessem ao nosso dispor. No momento em que eu posso contar com o Rodrigo Pimpão eu ganho o Robinho e perco o próprio Rodrigo. Antes, não tinha Robinho. Precisávamos mudar o ataque, com um jogador de velocidade, e nós não tínhamos essa característica. Quando ganhamos, perdemos um. Alguns fatos têm acontecido dentro do clube que têm feito com que nós convivamos com algumas situações inusitadas, inesperadas, pelo momento, tendo a necessidade de termos um equilíbrio em todos os aspectos, para que possamos ter, o quanto antes, o grupo recomposto. Quando nós tivermos esse grupo totalmente recomposto, eu não tenho dúvidas de que aí, sim, teremos \"n\" opções em cima disso, a equipe volta a ser aquela mesma equipe que foi. Apenas por um capricho, nós não estamos saindo com melhores resultados.\"

Opção por Alan Kardec e não por Elton no intervalo:
\"Seria o ideal [a entrada de Élton], mas por tudo o que aconteceu durante esses últimos dias e principalmente com os últimos dois jogos do Élton dentro de São Januário, você fica em dúvida com relação a essa situação, não sabendo qual seria o comportamento do atleta naquele instante. Se eu sentisse uma firmeza um pouco maior, naquele momento, com certeza, eu faria um outro tipo de opção, porque eu já conheço o Élton e sei o que ele pode produzir. Mas infelizmente, com tudo o que aconteceu durante esse período, nos deixou muito em dúvidas. Mas então, porque levá-lo para o banco? Porque eu tinha certeza de que numa outra circunstância qualquer que acontecesse dentro da própria partida, aí sim, eu poderia ter o Élton por inteiro. Mas, infelizmente, o jogo foi fugindo um pouco daquela característica que nós esperávamos que acabasse acontecendo. Dentro dessa situação, eu tive que fazer uma opção. Perdendo a possibilidade de ter as três alterações já no primeiro minuto de jogo, eu tive que arriscar. E aí, arriscaria com um jogador que pelo menos emocionalmente, se encontrasse, naquele instante, um pouco melhor.\"

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