Dorival Júnior vai obsevar mais de perto as categorias de base

Em entrevista à Super Rádio Brasil, Dorival Júnior, técnico do Vasco, fala sobre a as opções que teve que fazer para enfrentar o ABC e sobre as observações que pretende realizar entre os profissionais e as categorias de base:

\"Tive que fazer essas opções em razão de um pouco mais de posse de bola e de aproximação maior de meias. Por isso dei essa mexida, mas dando liberdade para que Carlos Alberto e Fumagalli possam encostar um pouco mais. Ainda não está descartada a possibilidade de atuarmos com o Aloísio e Élton. Tudo está sendo trabalhado, até o momento de uma definição. Quanto mais opções você tiver nesse instante, você ganha em possibilidades de alterações constantes ou mexidas naturais dentro da própria equipe.

Mexidas motivam o grupo?
\"Por um lado, você sempre mantém o grupo motivado, buscando posições, lutando pelo seu momento. É com essa perspectiva que você sempre trabalha. Logicamente que a manutenção, a busca por uma regularidade, ela seria determinada justamente pela manutenção de alguns nomes, mas quando um ou outro começa a se sobressair, começa a buscar também uma possibilidade, você faz, às vezes, uma outra opção para que possa encontrar o nome ideal para uma eventualidade.\"

Movimentações também servem para observar jogadores da base?
\"Nós estamos sempre tentando observar, trocar informações com o Gaúcho [técnico das categorias de base], com todos os membros das categorias de base. São pessoas que nos têm passado excelentes informações. Eles estão preparando essa garotada, tanto é que o resultado está aí, vários jogadores sendo aproveitados, justamente porque a base tem atuado diretamente e tem nos dado condições de podermos abastecer a equipe principal com bons nomes.\"

Algum jogador em especial chamou a atenção de Dorival?
\"Tem. Tem alguns garotos despontando e que estão sendo trabalhados. Agora, também, tivemos um outro trabalho paralelo onde eu, a partir de agora, começo a saber do Ivan [Ivan Izzo, assistente] e do Celso [de Resende, preparador físico] aquilo que tem acontecido. Jorge Luiz [preparador da defesa] ficou comigo, então acompanhou um pouco menos. Essa troca, essa condição que vai sendo aberta para que você possa ter a possibilidade de estar aproveitando bons jovens, bons valores, a partir do momento em que haja uma ou outra necessidade e que dentro das necessidades, o atleta esteja preparado da melhor maneira possível.\"