Depois de uma rápida viagem à Bahia, Edílson apareceu ontem e falou sobre os problemas que o clube vem atravessando. Com uma expressão tranqüila, aproveitou para sair em defesa dos companheiros.\"Nós corremos, nos dedicamos, demos o máximo, mas o Flamengo ganhou nos detalhes, e futebol se decide assim.\"
Quanto à expulsão de Valdir Papel, seu companheiro de ataque, o atacante fez questão de amenizar o problema. Para ele, houve excesso de vontade. \"Ele entrou com tanta disposição, que acabou se excedendo. Isso acontece, o difícil é vê-lo sendo crucificado dessa forma.\"
Edílson falou também sobre Valdiram, que vem sendo acusado de participar de noitadas e de não ter cumprido as normas da concentração, para as finais da Copa do Brasil. \"Temos que ter paciência com ele, porque é um cara muito humilde, com pouca formação. Dei a maior força em sua chegada aqui no Vasco. Disse que ele estava aqui porque tinha talento.\" O Capetinha aproveitou, ainda, para fazer uma brincadeira à possível fuga de Valdiram do clube. \" O portão daqui é maior do que em Bangu I. Impossível fugir.\"
Sobre o enfraquecimento do técnico Renato Gaúcho, em São Januário, o atacante desconversou. \"Temos que respeitar o treinador, independentemente de quem seja. Ele é nosso comandante e devemos obedecê-lo em todas as situações.\"
Com Faioli ao seu lado, Edílson terá a tarefa de marcar gols contra o Cruzeiro, no domingo, para apagar o desastre de quarta-feira. Com um pedido de desculpas à torcida, o baianinho promete pensar, apenas, no Brasileiro e na Sul-Americana.