Eduardo Paes afirma que transição no meio do ano prejudicou o Vasco

Com a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, neste domingo (23/11), em São Januário, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco caiu da 17ª para a 18ª posição, permanecendo com 37 pontos, na zona de rebaixamento da competição, a três pontos do Náutico, 16º e primeira equipe fora da zona.

O novo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que é vascaíno e superou Gabeira (PV) por 55.225 votos no dia 26 de outubro, comenta a situação do Gigante da Colina.

\"A gente fica triste. O Vasco é um time de muita tradição e história, e que não merecia estar passando por essa situação. Acho triste, ruim. Há uma esperança. Vamos rezar, torcer. Acho que a torcida tem mostrado, mais uma vez, a sua dedicação ao time, o seu carinho com o time. Se Deus quiser, ainda ficaremos na primeira divisão\", disse ao jornalista Carlos Eduardo Eboli, da Rádio Globo.

Para Eduardo, a troca de poder, com a saída de Eurico Miranda e a entrada de Roberto Dinamite no meio da temporada (01/07), após as eleições remarcadas pela Justiça para o Conselho Deliberativo, foi determinante para a situação do Vasco no Brasileiro. Em um pleito normal, o presidente toma posse em janeiro.

\"Acho que essa desordem toda no processo eleitoral dentro do Vasco, o fato de não ter tido critério e da transição ter acontecido no meio de um campeonato, acabou prejudicando muito. O Vasco viveu um período longo sem regras. Uma hora tinha uma liminar garantindo a eleição, outra hora tinha uma liminar contra a eleição. Uma hora era um presidente, outra hora ia entrar outro presidente. Isso vai gerando uma instabilidade. Essa instabilidade acabou sendo muito ruim para o time. Eu espero que a gente não caia. Vamos torcer para isso. E, de alguma maneira, a partir desse trabalho que a gente vê que o Roberto está tentando fazer, ver se o Vasco se recupera\".