O atacante Elton, confirmado na equipe titular para o confronto desta quarta-feira, contra o Cabofriense, pelo Campeonato Carioca, tem algumas curiosidades em sua breve carreira no futebol. Natural de Iramaia, na Bahia, onde saiu com 3 anos para morar em Itaberaba, também na boa terra, o jogador revelou que passou por apuros em suas duas experiências em cidades mais frias. A primeira, quando defendeu o Iraty, do Paraná. A outra, um pouco mais longe do nordeste brasileiro, na Polônia.
Elton ficou uma temporada em cada local até ser negociado com o São Caetano, clube com o qual tem contrato até abril de 2011. Emprestado ao Santo André no ano passado, o jogador se destacou na campanha do vice-campeonato brasileiro do time paulista. Em 2009, a proposta do Vasco o seduziu para voltar a disputar a Segundona, desta vez por um clube do Rio de Janeiro.
- Morava na Bahia e me mudei para o Paraná. Fui passar frio lá. Cheguei a pensar em voltar, mas acabei ficando. Queria que aquela fase passasse o mais rápido possível. Logo depois fui jogar na Polônia, onde o frio era maior ainda. Joguei com outros três brasileiros, inclusive o Roger (ex-lateral-esquerdo do Fla e atualmente atleta da seleção polonesa) - contou Elton, cujo pai é sargento da Polícia Militar, e a mãe é dona de casa. - Dificuldades financeiras a minha família nunca passou - contou.
Curiosamente, além de ter jogado com Roger no Legia Varsóvia, da Polônia, Elton já encarou um outro ex-rubro-negro pela frente. O atual camisa 9 do Vasco enfrentou Obina em um campeonato amador em Salvador. Na época, o baiano do Flamengo atuava em um time de Feira de Santana.
- Acabei sendo visto por um empresário nesse torneio e fui para o Iraty. Sempre quis ser jogador de futebol. A minha família sempre gostou muito de futebol, e eu tive dois tios que foram jogadores. Um deles atuou no Confiança-SE - revelou o jogador.
Mais conhecido e com um pé-de-meia razoável, tudo fruto de seu trabalho na Europa, Elton revela que não almeja tantos bens materiais. Para ele, só o fato de ter comprado uma casa para os pais já é o suficiente. Agora, ele diz o que o motiva no futebol.
- O futebol eu só jogo pela alegria, pela vontade que eu tenho de estar em campo. Não penso mais em alguma coisa material. Quero me firmar no Vasco como titular e ser mais reconhecido no Brasil. A partir daí, se pintar algo na Europa, a gente pode pensar em uma futura transferência - afirmou o jogador, de apenas 23 anos.
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