O gol na última partida contra o Atlético-PR, em São Januário, significou mais do que a vitória vascaína para Leandro Amaral. Foi, também, a concretização de uma recuperação que já se ensaiava há algum tempo. E os números provam que a cada jogo o atacante evolui e se aproxima da performance que o tornou ídolo do clube.
O início da temporada foi arrasador, com 12 gols marcados nos 11 primeiros jogos, além das assistências para os companheiros. Mas logo no começo de abril veio a lesão no tornozelo direito que o afastou dos gramados por mais de dois meses.
Após muita fisioterapia, Leandro se recuperou das dores no tornozelo.
De volta na partida contra o Botafogo, em meados de junho, ele entrou no segundo tempo e teve participação discreta.
Depois, Leandro disputou mais quatro partidas no Brasileiro e só ficou fora de uma rodada quando sofreu com dores lombares, reflexo do esforço submetido. Mas nas rodadas seguintes em que jogou, o seu aproveitamento em fundamentos como dribles, passes, finalizações e posse de bola melhora consideravelmente.
Antes do Atlético-PR, Leandro jogou todo o tempo contra Santos e Juventude, após ficar 85 dias sem iniciar uma partida.
Diante do Furacão, em São Januário, Leandro Amaral correu como se já estivesse no auge da forma.
E as três finalizações em sua primeira partida no Brasileiro, contra o Botafogo, subiram para sete já no confronto contra o Atlético-PR.
Sem contar no fim ao jejum de 109 dias sem marcar gols.
– As duas partidas inteiras contra Santos e Juventude foram muito importantes. Contra o AtléticoPR acabei tendo uma participação muito maior. Com essa seqüência, a tendência é melhorar ainda mais – argumentou o atacante.
O Atlético-MG, adversário de amanhã em São Januário, que tente frear o artilheiro da camisa 19.
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