Ricardo Gomes teve à disposição toda a estrutura exigida para um atendimento eficiente. É o que garante Alex Bousquet, diretor médico da Saver, empresa responsável pelo centro médico do Engenhão e pela equipe de atendimento emergencial.
Segundo Bousquet, equipamentos e pessoal necessários para a realização do evento foram providos até com sobra. O médico rebateu rumores de que a UTI móvel que transportou o técnico do Vasco não dispunha da estrutura necessária para o atendimento:
No calor da notícia, ouvi algumas coisas que não são verdadeiras. Fiquei chateado com isso. Nossa estrutura está aberta para todos. A ambulância tinha tudo o que era necessário para o atendimento.
Bousquet explicou que grandes eventos, como partidas de futebol, só podem acontecer com autorização de determinados órgãos de interesse público.
Os principais são o Corpo de Bombeiros e o Conselho Regional de Medicina. Temos de cumprir requisitos do Estatuto do Torcedor e de uma resolução da Secretaria Estadual de Saúde. Só pode ter jogo com todas essas determinações cumpridas afirmou o diretor médico da Saver.
Para o jogo de domingo, foram montados três postos médicos: um central, um na Ala Oeste e outro na Ala Leste do Engenhão. Cada um possuía dez médicos, cinco enfermeiros, oito técnicos em enfermagem e 46 socorristas com treinamento em primeiros socorros.
Havia ainda seis ambulâncias no estádio. Todas, garantiu Bousquet, dentro das exigências da Secretaria de Saúde.
Exigências de segurança
16 macas distribuídas entre um a quatro postos médicos, oito médicos, oito enfermeiros e quatro ambulâncias.
Estas também foram atendidas.
Mais exigências A resolução determina ainda que postos médicos e ambulâncias possuam uma lista extensa de equipamentos e medicamentos. Segundo Bousquet, tudo é verificado por um representante do Botafogo antes de cada partida.
Balanço As exigências foram cumpridas com folga no clássico de domingo.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)