Futebol

Escrita ainda do lado do Vasco

Os números não mentem. Mesmo com um time totalmente desfigurado, o Vasco tem um bom motivo para acreditar na vitória sobre o Botafogo, um velho freguês de acordo com a estatística. Dos 308 jogos na história dos confrontos entre as duas equipes, o Vasco venceu 136 contra apenas 80 vitórias do Botafogo e 92 empates.

Quando os números se referem apenas ao Campeonato Brasileiro, a supremacia cruzmaltina é ainda maior. Em 32 jogos, o Vasco quase a metade, com 15 vitórias, 6 derrotas e 11 empates. Mas, no último confronto, deu Botafogo: 3 a 2 pela Taça Guanabara desde ano.

O técnico Antônio Lopes prefere não levar tão a sério a estatística a favor. “Até porque, nos clássicos, os times grandes se equivalem. Há sempre um equilíbrio muito grande”, define Lopes.

“Não vamos atuar com nossa força máxima, mas confiamos no time que vai entrar em campo e temos condições de vencer”. O técnico, que já saboreou o gosto de ter conquistado uma Copa do Brasil, em 1992, pelo Internacional, sonha levar o Vasco ao título inédito para o clube.

Por isso, Lopes está poupando os titulares para o decisivo jogo contra o Sport, quarta-feira, pelas semifinais da competição.

“Vamos disputar o clássico contra o Botafogo, mas não dá para tirar o foco desta partida contra o Sport. Será uma decisão para o Vasco”, entende o treinador.

Fé na classificação

Poupados do clássico, Leandro Amaral e o goleiro Tiago acreditam na vitória por três gols de diferença sobre o Sport e na classificação para as finais da Copa do Brasil, contra o mesmo Botafogo ou o Corinthians.

"Esse placar de 2 a 0 não vai ser o suficiente para o Sport se classificar. É reversível, em São Januário. Nossa torcida vai lotar o estádio e jogar junto com a gente”, disse Tiago, que evitou uma goleada do Sport, em Recife.

Leandro Amaral tem a mesma confiança do goleiro. "Tenho certeza que é possível reverter esse placar. Precisamos de dois gols e nossa média de gols em São Januário é muito grande”.

O atacante, porém, considera fundamental pelo menos um gol ainda no primeiro tempo, quarta-feira.

“Se possível, logo no início para dar moral. Vencer por três gols de diferença não é coisa de outro mundo. O América do México veio ao Maracanã e eliminou o Flamengo da Libertadores por 3 a 0. Em 2007 também eliminamos o Lanús, da Argentina, por 3 a 0, em São Januário pela Copa Sul-Americana”, lembrou Leandro.

Fonte: O Dia Online