O presidente do Vasco, Eurico Miranda, faz três exigências para fechar o acordo com a empresa portuguesa Lusoarenas, que pretende fazer obras para modernizar o estádio de São Januário. O dirigente vascaíno quer manter a fachada do estádio, não aceita destruir a capela que existe atrás do gol da piscina e também espera conservar a tribuna de honra do estádio, histórica por ser o palco de discursos do ex-presidente Getúlio Vargas.
Além disso, Eurico Miranda pediu que as obras sejam feitas em etapas para que o estádio não fique fechado. A empresa portuguesa vai preparar um projeto para apresentar em janeiro ao presidente vascaíno quando as duas partes decidem se assinam ou não a parceria.
Entre as melhorias no estádio de São Januário estão a colocação de cadeiras numeradas em toda a arquibancada, a cobertura do setor central que fica abaixo das cabines de rádio, a construção de camarotes e o aumento da capacidade do estádio para 45 mil lugares. Para recuperar o dinheiro investido, a empresa portuguesa teria o direito de comercializar uma quantidade de ingressos pelos próximos 30 anos.
- Temos muito orgulho na confiança que merece do Vasco da Gama, e o nosso objectivo agora é apresentar soluções exequíveis para transformar em realidade o seu sonho de ter um estádio moderno - disse António Espírito Santo Bustorff, Presidente da Lusoarenas, no site oficial da empresa.