Os vascaínos contratados para o Brasileiro andam em baixa no Bahia. Mês completo de trabalho no Fazendão, Thiago Maciel e Rafael não disputaram um único minuto da Série B; Bruno Meneghel foi titular um tempo com Paulo Comelli, mas não teve oportunidades com Arturzinho.
Meneghel atuou no primeiro tempo na derrota por 2x0 para o Santo André e amargou o banco ou nada nas cinco rodadas seguintes. E não há perspectiva de reversão do quadro em curto prazo. Galvão e Bruno Cazarine vêm como titulares, com Charles e Juca na briga por espaço.
O mesmo acontece com Maciel, última opção para a lateral-direita. “Ele (Arturzinho) tem escolhido o Luciano ou o Fábio e espero minha oportunidade. Futebol é assim mesmo. Não vim para criar problema”, resignou-se. Rafael surge em melhor condição, mas muito mais por escassez de meias no elenco.
Enquanto aguarda contratações para o setor mais carente da equipe, Arturzinho garante: “Estou testando o que tenho. Vamos observar o Rafael”. O jogador ganhou a vaga de Elias no segundo momento do coletivo, ontem. “Estou na espera, me sentindo bem para jogar. Tenho costume de cumprir a função que o treinador pediu”, prontificou-se.
A verdade é que no grupo de 34 atletas outros não conseguem oportunidade, caso emblemático de Tiago Neiva. Da meninada da base incorporada aos profissionais, Bruno Lopes, na lateral-esquerda, é quem tem mais oportunidade de enfrentar o Avaí, sexta-feira, em Feira de Santana, depende de Adilson, entregue ao departamento médico.
Na estréia da Copa 2 de Julho, o tricolor goleou o América-SE por 4x1, gols de Marcelo, Maílson e Rafael (2). A celebração da data de Independência da Bahia promete protesto aos pés da estátua de Maria Quitéria, às 8h, na Soledade.
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Galvão vê melhora no ataque
A permuta dos treinadores surtiu efeito na postura ofensiva da equipe. O Bahia das quatro últimas rodadas marcou muito mais gols do que nas primeiras quatro. Com Paulo Comelli, as redes balançaram apenas duas vezes. Arturzinho colocou o time à frente e o saldo dos tiros certeiros saltou para cinco.
E não pára por aí. Os atacantes, antes submetidos à sabatina da pontaria, agora ostentam média de um gol por partida. Autor de três na “era Arturzinho”, Galvão sente diferença. “Desde que cheguei ao clube, só se falava nisso. O time precisa evoluir, mas tem conseguido marcar”, salientou. A parceria com Bruno Cazarine, outro gol na conta, é parte da solução do problema.
“Está legal. Foi bom definir esse companheiro, mas ele machucou”, alerta. Cazarine tem inchaço no tornozelo e estará fora da partida, contra o Avaí do atacante Vandinho – maior artilheiro do Brasil na temporada, com 25 gols. Seu substituto deve ser Charles. Golzinho logo na estréia, Juca corre por fora.
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