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Ex-Vasco, Caetano analisa Alex e Lucão

Goleiro se faz em casa. A frase até parece feita, mas reflete a história do Vasco em formar atletas na posição. Mas especificamente, campeões. Em 1992, o Cruz-maltino apostava em um jovem gaúcho, nascido em Porto Alegre (RS), como titular da equipe Sub-20 na Copa São Paulo de Juniores. José Caetano Mendes, o Gaúcho, foi titular nas oito partidas do Gigante da Colina naquele histórico torneio, que terminou com o Vasco campeão pela primeira vez no torneio.

Quis o destino que o ex-jogador fosse contratado como preparador de goleiros da base do Vasco e treinasse dos promissores meninos na posição: Alex e Lucão. Por coincidência do destino, eles são o titular e o reserva, respectivamente, da atual equipe Sub-20 do clube.

Hoje, os meninos disputam a final da Copa São Paulo contra o São Paulo, exatamente o mesmo time que Caetano encarou há 28 anos e levou a primeira e única taça do clube carioca, até agora.

– São dois fenômenos e goleiros promissores. Têm alto nível, são extremamente profissionais. Apesar da pouca idade, entendem muito bem a responsabilidade que carregam sendo goleiros do Vasco – elogiou Caetano, que trabalhou com os meninos no Sub-15 e no Sub-17.

O ex-jogador, atualmente preparador de goleiros do Tractor Sazi F.C, do Irã, fez um trabalho de um ano e meio com o Alex, de 18 anos, e Lucão, de 19. Assim como teve uma grande oportunidade de subir para os profissionais do Vasco em 1993, quando depois se tornou campeão da Copa Libertadores em 1997, Caetano vê um forte potencial na dupla e estima que eles vão jogar mais uns cinco ou seis anos “para dar alegrias ao Vasco”.

Legado no gol

Longe do Brasil, o gaúcho de 46 anos conversa com os meninos por redes sociais ou Whatsapp, onde sempre deixa mensagens com elogios e parabenizando-os pelos resultados e troféus.

Ver os dois pupilos em uma final de Copinha, contra o mesmo São Paulo que foi superado pelo Vasco na quela final de 1992, por 5 a 3 nos pênaltis (foi 1 a 1 no tempo regulamentar), no mesmo Pacaembu que foi palco da conquista cruz-maltina.

Ao reviver o dia histórico, Caetano vê como legado a coincidência entre os goleiros.

– Eles vão reviver a mesma final, contra o mesmo time, no mesmo lugar... Muitas coincidências. Tomara que eles consigam esse bicampeonato. Seria uma vitória dupla para mim – afirma o ex-goleiro, que elogia a preparação dos atletas.

– Estão bem preparados, porque o Rodrigo (atual treinador de goleiros) faz um ótimo trabalho. Dentro do Vasco, tem sempre aquela frase: goleiro se faz em casa. Temos legado.

Fonte: Extra
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