Na pia batismal da cidade paulista de Prados, em 24 de outubro de 1968, ele recebeu o nome de Osmar Donizete Cândido. Nos gramados, era o “Pantera”, o atacante que mordia a rede do goleiro chorão e saía comemorando como se fosse o animal feroz.
A galera se amarrava.
O “Pantera chegou à Colina no segundo semestre de 1997. O seu grande momento com a jaqueta cruzmaltina foi na final da Taça Libertadores-1998, no centenário vascaíno, quando marcou o gol que deu a vitória, por 2 x 1 (e o maior título do clube), diante do Barcelona, de Guyaquil, no Equador.
Com futebol impetuso, Donizete foi muito importante para os vascaínos eliminarem times fortes, durante aquela campanha, como o Cruzeiro-MG (nas oitavas), o Grêmio Porto-Alegrensea-RS (nas quartas) e o argentino River Plate (nas semifinais. Na primeira partida das finais, em São Januário, o “Pantera” deixou a sua marca, durante os 2 x 0 sobre o "Barça" equatoriano. Por sinal, nos dois jogos, ele e Luizão foram os “matadores”.
O sucesso com a camisa cruzmaltina – 30 jogos e oito gols, entre 1997/1999 – levou Donizete a ser convocado, pelo treinador Mário Jorge Lobo Zazgallo, para os jogos preparativos da Copa do Mundo de 1998, na França.