A cada jogo do Vasco na temporada 2009, o goleiro Fernando Prass conquista o coração do torcedor cruzmaltino. Seja por uma grande defesa ou por um \"milagre\", como o que ocorreu na última terça-feira, na vitória do time da Colina sobre o Vila Nova, no Serra Dourada, em Goiânia, pela 11ª rodada da Série B.
Acompanhado do reserva Cestaro, Fernando Prass conversou com os jornalistas e tentou explicar o lance que praticamente garantiu a vitória do Vasco sobre o Vila Nova. Sorte? Ele garante que tem uma pitada, mas admite que tal situação só acontece com os atletas que trabalham com seriedade em seus clubes.
GLOBOESPORTE.COM: Além da competência, esse lance também teve uma pitada de sorte?
FERNANDO PRASS: A sorte sempre acompanha quem trabalha. Estou sempre tentando aprimorar nos treinamentos lá no Vasco. Procuro trabalhar para aumentar o grau de competência.
O trabalho do Carlos Germano tem sido importante nesse momento?
O trabalho do goleiro é mais específico. A gente trabalha apenas a parte tática e técnica com o restante do elenco. O resto, cerca de 70%, a gente fica com o Germano, que é muito competente. Ele é um cara humilde e que também sabe escutar a opinião dos goleiros.
E como é trabalhar com um ex-goleiro que foi ídolo do clube?
Sempre comento com o Cestaro que o Germano, às vezes, é gritado pelos torcedores com mais intensidade do que os atletas que vão entrar em campo e atuar. Ele ganhou títulos no Vasco e isso fica para a história. E foi isso que aconteceu com ele.
Logo que o Vasco fez o segundo gol, o zagueiro Vilson correu até você e o cumprimentou por conta da defesa no lance anterior, mostrando uma grande união dentro do elenco. Esse é o sentimento do time do Vasco em 2009?
É um sentimento de amizade de verdade. Quando o Nilton rouba uma bola, o Amaral faz um desarme e o Elton faz um gol, eu fico feliz. E é exatamente com essa cabeça que o time está disputando as partidas nessa temporada.