Futebol

Filho de Cláudio Adão diz que não foi levado a sério no Vasco

Há três gerações, o esporte é uma tradição nas famílias Adão e Barreto. Paulo Adalberto, o Pé-de-Ferro, fez história como jogador amador na região Sul-Fluminense nas décadas de 50 e 60. Luiz Carlos Barreto, produtor de cinema, atuou nos aspirantes do Flamengo e como profissional do Canto do Rio. Pais respectivamente de Cláudio Adão, artilheiro nos anos de ouro do futebol carioca, e Paula Barreto, ex-campeã brasileira e sul-americana de saltos ornamentais, hoje eles vêem o neto Felipe Adão dar continuidade à linhagem vencedora que iniciaram.

Felipe bem que tentou dar um drible no destino. Filho de classe média alta, cansou de ser alvo de preconceito às avessas por sua origem, tão diferente da maioria dos meninos que, como ele, batalhavam pelo sonho de se tornar jogador. Depois de uma passagem pelo mirim do Flamengo, Felipe se transferiu para o Vasco, a convite do presidente Eurico Miranda. Nos seis anos em São Januário, como infantil, juvenil e júnior, aprendeu que, para seguir a trajetória da família, não bastaria talento, precisava ser forte.

- Nunca me viam como um garoto normal que estava tentando realizar um sonho. Eu era o filho do Cláudio Adão, menino rico que, para eles, estava ali para brincar. Chegava em casa desesperado, jurando que nunca mais voltaria - lembra. - As pessoas não entendiam que eu tinha um sonho, não podiam fazer aquilo com um garoto de 12 anos.

Se o sonho não acabou, foi graças a Cláudio Adão. Desde cedo, ele procurou ensinar Felipe a dar o valor exato às suas ambições. Apesar de desfrutar de todo o conforto que a família lhe oferecia, acostumou-se a ir de ônibus para os treinos, a usar apenas as roupas que podia comprar e a não reclamar quando a família viajava e ele, Felipe, tinha de ficar sozinho para não faltar aos treinos. Entre tantas conversas, uma é lembrada com carinho pelo atacante alvinegro:

- Foi quando o meu pai virou para mim e disse que não insistiria para que eu tentasse ser jogador se não levasse jeito para a coisa, pois nunca ia querer me ver infeliz.

Felipe trancou o segundo período da faculdade de Comunicação Social. Apesar de já ter marcado três gols em cinco jogos, esta tarde vai estrear como titular do Botafogo, uma espécie de pontapé inicial para sua mais nova aspiração:

- Minha vontade é fazer história no Botafogo, quero ser ídolo aqui.

Fonte: O Globo
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