Futebol Americano: ex-BBB disputou o Torneio Touchdown pelo Vasco

Sem recursos, os jogadores de futebol americano praticam a modalidade no Brasil atuam por prazer. Assim, a partida vira festa. É o que se viu visto na final do Torneio Touchdown, disputada na Vila Belmiro, na tarde deste sábado, com a vitória do Vila Velha Tritões, do Espirito Santo, sobre o Vasco da Gama Patriotas, do Rio de Janeiro.

Os elencos são numerosos, com cerca de 50 jogadores, e repletos de “figuras”. É o caso do ex-BBB Airton, do Vasco. A fama passageira não o impediu de praticar o esporte preferido e ajudar o time a chegar à decisão.

“Jogo desde 2006 no Rio de Janeiro, só na areia. Como não temos muitos campos de grama, juntamos tudo no Vasco. Fui chamado para o time no início do ano”, disse o participante da sétima edição do reality show televisivo e linebacker da equipe vascaína.

No time campeão, o Vila Velha Tritões, a juventude está exposta nos rostos dos jogadores. No entanto, o número 88 chama a atenção. É o americano Chris James, veterano de 45 anos.

“Comecei com 11 anos, e joguei futebol americano em meu país no High School. Só que conheci uma morena capixaba e me mudei com ela para o Brasil. Estou aqui desde 2002, e hoje sou professor de inglês em Vila Velha. Um aluno do colégio que me apresentou o time. Sou o mais experiente, e isso não é difícil de perceber, né?”, disse o sorridente James, conhecido como “Bucky” pelos companheiros de time.

Os apelidos são diversos. No Vasco atuam Rugboy, Favorito, Titanic, Pitbull, Cubano, Monobloco e Big Head. Pelo Vila Velha jogam, Bambu, Touro, Trapézio, Paçoca, Twister e até Criado com Vó.

“Ele é mimado”, responde um companheiro de time, sem dar chance para Vitor, o tal “Criado com Vó”, de se explicar.

As denominações ajudam os jogadores na identificação, e principalmente, na busca por um bom relacionamento. “Criado com Vó”, por exemplo, faz parte de uma legião de atletas de Manaus convocados para defender o time de Vila Velha.

“Somos cerca de 10 jogadores. Fazemos esse intercambio porque temos um time lá em Manaus, e muitos jogadores capixabas já nos ajudaram”, explicou.