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Futmesa: entrevista com o atleta e dirigente vascaíno Marcelo Lages

Hoje o futmesario.com divulga a entrevista feita com Marcelo Lages. O dirigente do Departamento de Futebol de Mesa do Vasco da Gama e grande incentivador do Sectorball em nosso país conversa sobre a modalidade.

Fale um pouco sobre o Sectorball

Gostaria de começar ressaltando que o Sectorball é curiosamente a modalidade em que o Brasil disputou o seu maior número de Copas do Mundo, ou seja, duas, em 2007 e 2009. Portando entendo que a modalidade deve ser olhada com mais atenção, senão chegaremos no próximo mundial novamente sem chances de conquistar o título. A modalidade é bastante técnica, seu jogo se assemelha muito com uma partida de Disco, mesclada com a Pastilha e 3 Toques, devido à necessidade do passe perfeito, que consiste lançar a bola no espaço denominado Sector.

O Brasil pode sonhar em ser campeão mundial no Sectorball?

Claro que sim, mas não acredito que tenhamos condições de chegar ao título no próximo mundial, para chegar a ser o número 1 existe um longo caminho a ser percorrido.

O Brasil terminou na 4ª colocação em suas duas participações, o que faltou para chegar ao pódio?

Temos jogadores muito talentosos, a seleção formada pelo Perrotti, Farah, Cássio, Toninho e De Franco tirou leite de pedra na 1a edição, pois desconheciam por completo a regra, isso sem falar que todos eram atletas oriundos da bolinha, sem experiência em jogar com a bola achatada. Na segunda participação o Brasil procurou atletas com experiência no Futebol de Mesa em jogar com Pastilha/Disco, a seleção formada por Cristian, Bad, Marcelo Lages e Toninho deu trabalho, a exceção do jogo contra a Hungria, vendeu caro as derrotas, chegando inclusive a empatar com a Sérvia na partida que decidia o último posto no pódio, ficando novamente com a 4a colocação nos critérios de desempate, mas houve um avanço! Na minha concepção o nosso erro foi não ter dado nenhuma atenção ao Sectorball no lapso temporal entre a primeira e segunda participação brasileira no mundial da modalidade.

A Hungria é o adversário a ser batido?

Sem sombra de dúvidas! Quem teve a oportunidade de assistir ao filme Budapeste de Chico Buarque, pode se lembrar de uma cena em que a mãe húngara diz ao seu filho que ele está de castigo, que ele vai ficar sem jogar botão, ou seja, os húngaros também são apaixonados por botão! Fiquei surpreso com o nível de jogo deles na nossa modalidade 12 Toques, imaginem no Sectorball que é a modalidade deles, enfim, são muito bons, mas não são imbatíveis!

O que você espera do Brasil no próximo Mundial?

Não precisamos fazer mais nada com relação ao 12 Toques, na época basta efetuar a convocação, pois estaremos treinados e jogando em alto nível devido às competições estaduais, regionais e nacionais, temos sem dúvidas centenas de jogadores em condições de formar a equipe do Brasil. Já no Sectorball, tenho a certeza que não vamos para a nossa 3a participação despreparados, a CBFM através de seu Presidente Farah, já se pronunciou a respeito, vamos ter total apoio à modalidade, espero que em nossa próxima participação estejamos no pódio ou quem sabe fazendo a final da competição.

Em 2010 teremos pela 1ª vez a modalidade Sectorball no calendário estadual, qual sua expectativa?

A FEFUMERJ é um exemplo a ser seguido, acredito que seja a Federação com maior experiência em realizar um trabalho com modalidades que buscam os seus respectivos espaços no Futebol de Mesa. Apesar do Sectorball ser uma modalidade internacional, a mesma vai encontrar muita dificuldade e até mesmo alguma resistência, mas esperamos que aos poucos a modalidade encontre o seu espaço. Quanto à realização das primeiras competições estaduais, espero que ao final da temporada o Rio possa se orgulhar de ter atletas em condições de representar o Brasil no próximo Mundial.

Fale sobre o húngaro Horvat Imre, Presidente da Confederação Húngara de Futebol de Mesa e sua visita ao Brasil.

Imre chega ao Brasil na próxima 5ª feira, dia 14/02 e dessa vez começará sua visita pelo Rio de Janeiro (da última vez esteve apenas em SP). Trata-se de uma pessoa maravilhosa e apaixonada por botão, quem quiser conhece-lo terá a oportunidade no Congresso Técnico que a FEFUMERJ irá marcar e divulgar nos próximos dias. Imre vem ao Brasil explicar as técnicas para a confecção da mesa de jogo, bem como, realizar partidas demonstrativas da modalidade e iniciar as conversações sobre o Mundial de 2011.

Agradecemos ao nosso colaborador Luciano Cordeiro pelo envio da matéria.

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Fonte: Site Futmesa Rio
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