Torcida

GDA recebe elogios do comandante do GEPE e de Joel Santana

As cenas de barbárie em Joinville, em dezembro do ano passado, no jogo entre Vasco e Atlético-PR, ainda estão vivas na memória de quem acompanha o futebol brasileiro. Como resultado do vandalismo, a principal organizada do Cruzmaltino, a "Força Jovem", foi suspensa por um ano dos estádios do país. A dura punição teve como resultado, nas partidas do clube em São Januário este ano, o crescimento  de uma torcida totalmente avessa à violência, que possui o respaldo da Polícia Militar do Rio de Janeiro  e que tem como princípio básico o apoio incondicional ao time.

Criada em 2006, a "Guerreiros do Almirante" não possui registros criminais em seus oito anos de existência. Com um estilo parecido com o das chamadas "barras" argentinas, ela refuta com veemência a alcunha de "organizada". Sem uniforme padrão e com chamativas bandeiras de mão e faixas paralelas, ela se tornou a mais numerosa nos jogos do Vasco em casa em 2014.

"Eles não possuem registro de violência. Pelo menos desde que eu assumi o comando do Gepe (em 2010). Eles apoiam o clube. Essa torcida é o principal exemplo de que organizada não é sinônimo somente de violência e de que só possui bandido. Nunca apresentaram qualquer tipo de comportamento inadequado", declarou ao UOL Esporte o comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe-RJ), João Fiorentini.

A autoridade informa que fora do Vasco existem outras torcidas que seguem uma linha pacífica e que merecem o apoio da Polícia Militar.

"Tem a Loucos (Botafogo), a Botachopp (Botafogo), a Flamanguaça (Flamengo)... São torcidas que possuem um perfil diferente. Não à toa, estão ficando cada vez maiores em relação às organizadas violentas", destacou.

Embora a "Guerreiros do Almirante" se considere um "movimento", ela é obrigada a seguir as mesmas recomendações de segurança impostas pelos órgãos públicos.

"É a mesma coisa. Precisam informar, pedem autorização, comparecem às reuniões do Gepe...", disse.

Com apenas oito jogos no comando do Vasco, o técnico Joel Santana já se mostrou entusiasmado com o apoio dado pela GDA, que fica situada atrás de um dos gols, em São Januário.

O treinador revelou que o incentivo dela na partida contra o Bragantino foi fundamental para a equipe arrancar o empate em 2 a 2 nos acréscimos.

"Tinha uma torcida atrás do gol que continuou na mesma batida o tempo todo. E aí eu pensei: 'A torcida acredita. Vamos buscar o empate'. O time acreditou que podia e puxou força de onde não tinha para fazer o resultado. Estávamos praticamente caídos, abatidos, e terminamos o jogo com a torcida feliz e estendendo bandeirão", se recorda.

Fonte: UOL Esporte
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