O Vasco, a cada dia mais remendado e escorado no improviso de ocasião, fez uma partida deplorável no Nílton Santos. E incomodou mais o comportamento do que o resultado. O time não competiu, não se mostrou organizado e foi cruelmente amassado. Isso posto, é hora de perguntar ao ex-presidente do Bahia, Marcelo Sant’Anna, quais foram as virtudes detectadas por ele para acreditar que o chileno Jean David fosse jogador para o Vasco. No papel de executivo de futebol (sic) do clube de São Januário ele deveria informar quem indicou o atacante e quem o viu jogar para avalizar a contratação. Os números de Jean são medíocres e retratam sua baixa competitividade - não acerta os dribles, não consegue associação ofensiva, não tem escape e pouco ajuda na marcação. É inconcebível que uma gestão que tem em cargos estratégicos dois ex-jogadores talentosos e criados em São Januário permita tamanha mediocridade.
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