Mariana, irmã mais nova do zagueiro, é superprotegida na casa da família, em Volta Rodonda
Dedé com Maria Helena, a mãe, o irmão Gleydson e a irmã Mariana (Crédito: Alexandre Loreiro)
Os atacantes que disputaram o Campeonato Brasileiro deste ano sofreram com a eficiência de Dedé na defesa vascaína. Mas, quem mais recebe marcação e bem de perto do jogador é a irmã mais nova, Mariana. E, para piorar a situação, Gleydson, o mais velho dos irmãos, também já foi zagueiro e não dá moleza.
Tenho que marcar. Afinal, é minha irmãzinha brincou Dedé.
O camisa 26 destaca, porém, que o irmão mais velho é quem mais marca junto e lembra que ele também poderia ter seguido seus passos.
Minha mãe ficava preocupada com nosso futuro e pediu para ele seguir a carreira militar. No meu caso, ela viu o quanto eu queria ser jogador e fez de tudo para pagar escolinha e tudo mais disse ele, para depois cutucar o irmão:
O Gleydson tem qualidades e um chute forte, mas, apesar de ser mais velho, eu que sempre tive que ensinar para ele. Sempre o venci.
BATE-BOLA COM MARIA HELENA, MÃE DE DEDÉ
Desde cedo o Dedé já dizia que queria ser jogador?
Ele sempre pedia para jogar. Vivia correndo atrás de bola. Com o tempo, foi se destacando nas escolinhas e eu sempre o acompanhava.
O início foi complicado?
Muito. O irmão mais velho também queria jogar, mas seguiu a carreira militar. Dedé só queria jogar. No início, tive que vender salgadinhos para ajudar a pagar as escolinhas, pois não tínhamos condições. Agora vejo que todo o sacrifício valeu a pena.
Hoje em dia, o Dedé virou ídolo da torcida, mas já passou por momentos difíceis no próprio Vasco...
E eu sofria muito. Coração de mãe... Já viu como fica. Mas o Dedé me dizia que as coisas logo iriam melhorar e acreditava nisso. Hoje em dia vejo o carinho que a torcida tem por ele. É coisa de Deus.
Mais lidas