O andamento do julgamento do pedido de recuperação Judicial do Vasco no Tribunal de Justiça do Rio segue devagar, quase parando.
Na última semana, três dos cinco desembargadores da 20ª Câmara de Direito Privado se declararam suspeitos ou impedidos de julgar o processo.
Agora, quando houver novo recurso, terão que chamar um desembargador de outra Câmara.
Um dos desembargadores, André Luiz Cidra, justificou o pedido de impedimento pelo histórico de ameaças de torcedores do Vasco contra ele e sua família.
O desembargador deu decisão favorável a Flamengo e Fluminense quando o Vasco pediu para mandar seus jogos no Maracanã, nos últimos anos.
Além de Cidra, declararam suspeitos Sérgio Nogueira de Azeredo e Fernando Cerqueira Chagas. O desembargador Cesar Cury segue como relator do caso, mas ainda não há andamento.
O pedido de recuperação judicial, apresentado pelo clube em fevereiro, é o primeiro de uma SAF no Brasil, e faz parte do processo de reestruturação financeira que a diretoria tenta promover desde a ruptura com a 777 Partners, que perdeu o controle da SAF na Justiça.