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Júnior Lopes diz que Vasco deve pensar grande, pois tem histórico vencedor

Depois de 17 anos longe do Vasco, Júnior Lopes volta ao Cruzmaltino com bastante experiência e muitos títulos na bagagem. Terá um desafio novo na carreira - acostumado a auxiliar treinadores de peso, agora, ele será o ''braço direito'' de um profissional, que vai assumir seu primeiro grande clube na profissão.

O fato de Ramon ser inexperiente e nunca ter sido técnico de uma equipe de massa, não preocupa Lopes. Em uma entrevista exclusiva para o Papo na Colina, o auxiliar fez questão de enaltecer o comandante cruzmaltino. ''Ele é inteligente, então não vai ter dificuldades. Nunca pegou time grande, mas já trabalhou em outros clubes e tem vivência no futebol'', explicou

Júnior mostrou empolgação com o futuro do Vasco e, segundo ele, o Gigante da Colina pode fazer uma boa temporada, apesar dos obstáculos. ''Como é uma instituição com histórico vencedor, tem que pensar grande'', disse.

Fora essas declarações, o novo auxiliar também falou sobre diversos outros assuntos, como seu estilo preferido de jogo, ter aprendido com grandes mestres e seu momento mais marcante com o Vasco.

Confira a entrevista completa:

Fabio Torres: O que você mais evoluiu nesse período distante do Cruzmaltino?

Júnior Lopes: Experiência e conhecimento. Quando você trabalha com um monte de treinador renomado, você aprende muito. Até nas coisas que a gente discorda, nos faz pensar bastante. Quando fui treinador, desenvolvi minha tomada de decisões. Quando fui auxiliar, aprendia com as preleções, dando treinos e fora outras coisas. Além disso, fiz cursos, como o Licença Pró da CBF. Mas é bom lembrar que não adianta só fazer curso, pois é importante ter vivência também.

Fabio Torres: Qual o seu estilo de jogo preferido?

Júnior Lopes: Eu acho que não adianta querer implantar um esquema preferido. O grande treinador consegue adequar o plantel ao melhor modelo possível para aquela equipe. Posse de bola é importante, mas tem gente que copia aquele Barcelona erradamente, pois o Barcelona tinha jogadores de grande qualidade, que rodavam a bola e não perdiam a posse. Não adianta querer copiar esse modelo, se você não tem peças para trabalhar nesse esquema. Mas meu estilo preferido mesmo é uma equipe que jogue de forma compacta e vertical.

Fabio Torres: Por estar acostumado a trabalhar com treinadores de peso (Luxemburgo, Cuca, Mano Menezes e Antônio Lopes), como vê esse desafio de auxiliar um técnico que pega o primeiro time grande na carreira agora?

Júnior Lopes: Conheço o Ramon, já trabalhei com ele e fizemos o curso da CBF juntos. Ele é inteligente, então não vai ter dificuldades. Nunca pegou time grande, mas já trabalhou em outros clubes e tem vivência no futebol. Quero ajudar no que eu puder, auxiliar no máximo possível. E se a gente tiver focado e sem vaidade, tem tudo para dar certo.

Fabio Torres: Diante das limitações financeiras do Vasco, onde você acredita que o clube pode chegar nessa temporada?

Júnior Lopes: Como é uma instituição com histórico vencedor, tem que pensar grande. Temos competições importantes para disputar, como a Sul-Americana. É um torneio difícil, só sobraram dois brasileiros (Bahia e Vasco) e podem chegar mais da Libertadores (caso sejam eliminados na fase de grupos). Mas é um campeonato que podemos buscar e alcançar. Na Copa do Brasil, temos que reverter um placar contra Goiás, que vai ser complicado, mas se conseguirmos a virada, dará um impulso e uma motivação para chegarmos longe na competição. Já no Brasileirão, como é de pontos corridos, acredito que os clubes com maior poderio financeiro, tenham mais chance por conta do modelo do campeonato. Mas acredito que temos chance de fazer um grande Brasileirão.

Fabio Torres: Qual o seu momento mais marcante com o Vasco?

Júnior Lopes: O título carioca de 2003 foi muito especial na minha carreira. Naquela oportunidade, os estaduais ainda tinham bastante importância. Foi marcante para mim, pois eu dirigi o clube no segundo tempo do jogo da final, porque o meu pai foi expulso. O Fluminense era o favorito naquela competição e nós conseguimos ganhar as duas partidas da final. Aquele passe de letra do Léo Lima foi emblemático na conquista e lembro com muito carinho daquele momento.

Fonte: Papo na Colina
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