Futebol

Lédio Carmona analisa Atlético-GO 0×1 Vasco

Início fulminante. Com apenas 1min12s, nenhum toque na bola do Atlético Goianiense, dois ataques do Vasco pelo lado direito e, no segundo, um rebote faz a bola aparecer aos pés de Felipe na entrada da área. Chute bonito, canto direito alto. Era o gol do jogo. Gol que leva o Vasco ao quinto lugar no Brasileiro, a quatro do líder São Paulo. Gol ainda mais valorizado pela atuação aguerrida dos goianos, que jamais desistiram do empate e tornaram o segundo tempo um fardo para os vascaínos. Gol feito por uma ação ofensiva dos campeões da Copa do Brasil mas que, definitivamente, só confirmaram a vitória graças à retaguarda. Atuação perfeita de Dedé e Anderson Martins e, simplesmente, antológica de Fernando Prass.

O Vasco fez um bom primeiro tempo. Já teve problemas com o Atlético nessa etapa, mas ainda tinha o contra-ataque vivo e armado com Eder Luis e Fagner, sempre pelo lado direito. O time se defendia, mas havia uma válvula de escape. No segundo tempo, veio o recuo, o excesso de confiança e a pressão rubro-negra. Sorte do Vasco, azar do Dragão: havia um Prass no meio do caminho.

A cabeçada de Anderson foi no canto direito. Quase impossível de ser defendida. Fernando Prass teve um momento Gordon Banks. Outro milagre. Canhão de fora da área. De novo, Prass. 15 escanteios a favor do Atlético. O goleiro e seus zagueiros sofreram, porém resolveram todos. E ainda houve uma virada de Anselmo, à queima-roupa, que Prass estancou. Num Vasco de apenas 45min e infernais 1m12s contra um Atlético teimoso e intenso, o herói da vez foi Fernando Prass. Impecável, decisivo e milagroso.

Fonte: Blog de Lédio Carmona