Léo Jardim foi expulso contra o Internacional. Flávio Rodrigues de Souza era o árbitro do jogo no Beira-Rio. Nos minutos finais, o goleiro do Vasco, que já tinha cartão amarelo, cai e pede para ser atendido. O árbitro manda ele levantar. Léo Jardim avisa que queria usar o spray para aliviar o que estaria sentindo. Flávio mostra o segundo amarelo e expulsa o goleiro.
Nem vou entrar no mérito de quem está certo ou errado. Isso é missão para comentaristas de arbitragem e a comissão da CBF avaliarem.
O mais importante disso tudo - e aí é papel da imprensa e de quem leva o futebol a sério. Exigir que o mesmo critério, com a mesma veemência do árbitro de ontem, seja utilizado contra todos os goleiros que retardam o jogo no futebol brasileiro. O que passou, passou. O mais importante é o que virá.
Por sinal, quantas vezes a regra dos goleiro/oito segundos foi usada por aqui?
O critério FRS precisa ser mantido e adotado com o mesmo rigor que ele usou ontem, com aquela postura imperial no gramado do Beira-Rio.
Que o critério do imperador seja adotado em todas as circunstâncias. Retardar o jogo é para ser punido mesmo. Mas tem que ser para todos. Daqui para frente, lupa no protocolo FRS.