O Vasco tinha tudo para ter um fim de noite tranquilo em São Januário e garantia vitória por 1 a 0 até os 48 minutos do segundo tempo, quando sofreu o empate do Operário-PR. Após o 1 a 1 também no jogo de ida, a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil foi decidida nos pênaltis (7 a 6) e alcançada graças a Léo Jardim, que defendeu três cobranças.
- O maior desafio é, sempre depois de uma vitória como foi no sábado (contra o Fortaleza, pelo Brasileiro), a gente não relaxar, não achar que as coisas vão acontecer naturalmente. O professor Diniz bateu muito nessa tecla, para que a gente continuasse motivado, não achar que as coisas iam acontecer sem o nosso esforço, sem o nosso trabalho. A gente sabia que ia ser um jogo muito difícil, uma proposta de jogo diferente do adversário. Mas, apesar de todas as dificuldades, a equipe conseguiu se portar muito bem. Tivemos um vacilo praticamente no último lance do jogo que poderia ter custado muito cara para a gente. São coisas que não podem acontecer no alto nível. É comemorar, mas ter a consciência que tem muita coisa pela frente ainda para trabalhar e evoluir.
- Entra muito o trabalho mental. Jogador de esporte de alto rendimento não tem tempo para ficar lamentando. A gente sempre tenta minimizar os erros, mas quando acontece alguma coisa fora do esperado, tem que levantar a cabeça o mais rápido possível e se preparar de novo, porque ia ter a disputa de pênaltis depois. A gente vem fazendo esse trabalho mental bastante junto com o professor e com toda a comissão.
- Eu fico feliz de poder ajudar. É claro que eu gosto quando o time faz 3 a 0, quando ganha ganha bem eu trabalho menos. É importante também, quando a equipe precisa, eu poder estar ali para ajudar. É para isso que eu me dedico todos os dias. É um trabalho coletivo do departamento de análise, que me dão as informações mais precisas possíveis.