Depois de Gustavo Torres, o Vasco continuou a reduzir custos do departamento de futebol. Ao acertar a saída de Leo Gil, volante argentino que defenderá o Colo Colo, o clube economizará R$ 1,2 milhão, segundo contas feitas pela direção.
Se o valor for somado à economia estimada de R$ 2,3 milhões com a liberação do atacante colombiano, a redução total com a dupla bate em R$ 3,5 milhões. Trata-se, no entender da cúpula vascaína, de uma necessidade dada a delicada situação financeira vivida em São Januário.
Gil, de 29 anos, recebia R$ 250 mil mensais, mas os encargos sociais engordavam os custos do clube. O contrato de empréstimo era válido até junho 2021, ou seja, a economia em salário é referente aos meses de março, abril, maio e junho.
No acordo celebrado entre Vasco e Leo Gil, a dívida das folhas de dezembro e 13º salário de 2020 e janeiro e fevereiro de 2021 foi repactuada em 10 parcelas. Mesmo caso de Gustavo Torres.
Leo Gil chegou com grande expectativa a São Januário, emprestado pelo Al Ittihad. Com fama de especialista na bola parada e credenciado por uma alta taxa de entrega dentro de campo, decepcionou. Não sobressaiu em faltas e escanteios e, em 23 partidas (21 como titular), não marcou gol. Somou três assistências.
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