“Obrigação é ganhar no Caldeirão”, diz um canto da torcida vascaína. E, pior do que não vencer, é não ter mostrado que queria vencer. O Vasco não esteve perto de sair com o resultado positivo em momento algum. Cansado desde o 1°T, no 2° o que era desgaste físico se tornou desorganização e quem se desgastou, mentalmente, mais uma vez, foi o torcedor.
Vaias? Muito justas. Entendo que pesa ter jogado contra Ceará, Flamengo e Lanús em 7 dias, mas jamais entenderei a falta de movimentação, ideias e organização que ficou nítida principalmente na etapa final. Eu, Leifert e Beting destacamos na transmissão: “Show de horrores”. E não tiro uma vírgula do que dissemos.
Fábio Carille, para piorar, quase morreu com duas substituições em um jogo em que o Vasco precisava vencer pra assumir a liderança. Mexeu aos 90 (!!!). Indefensável. Noite de nenhuma inspiração dos atletas. Erros técnicos, time estático, lento e previsível. Se dá pra salvar algo foi a dupla de zaga João Victor e Lucas Freitas que ainda segurou o 0 a 0.
Acredite: poderia ser pior. Agora o Vasco será obrigado a vencer o Melgar em casa, o Puerto Cabello fora e não perder para o Lanús, que é limitadíssimo, mas aplicado, na Argentina. Desespero? Não com a situação da tabela. Mas com a bola jogada e apresentada na noite desta terça. Não foi ruim. Foi péssimo. Digno de vaias. Mesmo.
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