Grande dia. O Vasco recupera sua autoestima. Não é apenas sobre chegar mais uma vez à semifinal da Copa do Brasil. É eliminar um rival direto, com um investimento quase 10x maior na temporada, na casa dele e com uma atuação corajosa, na garra, na bola e nas luvas. Nas mãos de Leonardo César Jardim, nascido para disputa de pênaltis. Viciado em decidir.
Os dois jogos foram equilibrados. O time de Fernando Diniz competiu, dentro das próprias limitações, em casa e fora. Quando o apito final acontece em São Januário, a sensação era essa: “É possível”. “Vai dar”. E deu. Deu porque, mesmo com um sistema defensivo ainda frágil, principalmente na bola aérea, Philippe Coutinho acertou uma falta absurda, Nuno estava espero e abriu o placar. Até Léo Jardim cometer um pênalti bobo e o Botafogo voltar para o jogo.
Mas o destino tinha algo preparado para ele. Como sempre tem sido em disputa de pênaltis na Copa do Brasil. O 2°T seguiu equilibrado, com as duas equipes tendo bons momentos no jogo, porém o caminho se desenhava para o herói. Leonardo César Jardim, novamente contra Alex Telles, pegou. Uma defesa que deixou o Vasco confortável no restante das cobranças MUITO BEM BATIDAS por Vegetti, Rayan, Puma, França e Robert Renan.
O sonho, que era distante, está mais próximo. O calendário sorri para o Vasco, que terá a chance de focar no Brasileirão e olhar para dezembro com PERSPECTIVA. Com algo a mais do que apenas pensar em brigar para não cair. Com os olhos novamente de uma torcida que não merecia, de forma alguma, tanto sofrimento. O futebol é feito de futuro. Do que não se acredita, mas se sonha. O Vasco se colocou no direito de sonhar outra vez. Sonhe, vascaíno. Hoje você pode!
Apoio: @KTO_brasil
#CanaldoPedrosa