O técnico Vanderlei Luxemburgo afirmou, após o empate em 1 a 1 com o Vasco, que não condena as ações do seu ex-pupilo, Paulo César Gusmão, que não se conformou com a expulsão do zagueiro Dedé e também acabou tendo de deixar o gramado antes do apito final. O treinador do Flamengo disse que também já foi jovem e que chegou até a conversar rapidamente com o diretor-executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, depois da partida.
\"O PC ficou chateado, mas também já fui jovem e fiz muito isso. Tem de tomar cuidado para não acarretar uma coisa maior, uma suspensão. Depois eles têm de dar uma olhada no vídeo do jogo para analisar se de fato a expulsão foi injusta ou se houve interferência do árbitro no resultado, cheguei a dizer isso ao Caetano. O meu pessoal me passou que a expulsão foi justa, bem como os cartões para os nossos atletas, Renato e Marquinhos. Houve muita paralisação, mas não interferência do juiz no placar\", analisou Luxemburgo.
Indagado se o empate foi um bom resultado para o time da Gávea, o técnico apelou para o percentual. Lembrou que, em quatro jogos e 12 pontos disputados, somou 8. \"Isso é aproveitamento de quem quer buscar alguma coisa na competição. Cada ponto agora é importante nessas sete rodadas, temos de ir jogo a jogo, agora é outro clássico, contra o Corinthians (na quarta-feira)\", afirmou, antes de responder se considerou o resultado justo.
\"Empate ruim foi contra o Avaí, que briga para não cair. Em clássico, isso acontece. Foi um grande empate. Falar de injustiça é complicado. Tivemos um erro no primeiro tempo, sabíamos que o Vasco é veloz. No segundo, ocupamos o espaço, empatamos e poderíamos ter virado. Mas clássico é sempre justo\".
Mais lidas